A Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN) tem cerca de duas mil pessoas sendo atendidas em Cruzeiro do Sul, entre eles os que estão terminando ou iniciando alguma capacitação e outros, participantes em áreas como a da construção civil, alimentação e costura e produção de mel.
Como o volume de trabalho de implantação e acompanhamento de novos negócios exige uma presença mais efetiva, a SEPN está ativando sua representação (escritório) na cidade. A secretária adjunta da SEPN, Silvia Monteiro, esteve neste fim de semana em Cruzeiro do Sul acompanhando alguns pequenos negócios e ultimando os preparativos para a abertura do escritório local, que passa a funcionar a partir desta segunda-feira no prédio do antigo Fórum, situado à Rua Rui Barbosa, centro da cidade.
“O secretário Reis quer aumentar o investimento no Vale do Juruá” conta Sílvia. Nesta semana vão chegar mais 260 caixas para colmeias de abelhas sem ferrão. A meliponicultura começa a tomar volume na região, com destaque para a região do Pentecostes e no Projeto Santa Luzia.
O escritório local começa com cinco funcionários que vão fazer o acompanhamento e dar continuidade aos investimentos em toda a região. “É importante as pessoas terem uma referência para tirarem alguma dúvida sobre seus negócios ou se quiserem entrar nessa política de pequenos negócios”, disse Sílvia.
A secretária também destacou o papel do vice-governador César Messias como articulador junto à União Municipal de Associações de Moradores, grande parceira no trabalho de identificação de potenciais beneficiários da política da SEPN.
Trabalhadora triplica renda mensal
A jovem Aline Firmino de Souza já há dois anos trabalhava na região dos mercados, situado na zona central, à beira do rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, onde revendia mercadorias diversas. O ganho era pouco, tinha prejuízos constantes com mercadorias que empacavam. Foi então que, no ano passado apareceu a Secretaria dos Pequenos Negócios (SEPN), que deu novo rumo à sua vida.
Ela fez o curso de capacitação em culinária, realizado pelo Instituto Dom Moacyr, e recebeu equipamentos que lhe permitiram montar um pequeno restaurante no Mercado Rosemiro Alves. “Fiz o curso, recebi estufa, caixa para fazer os salgados, cilindro, freezer para guardar os sucos, enfim, tudo o que recebi era o que eu estava precisando.”
Hoje, trabalha com sua mãe e chega a faturar R$ 1.500 por mês. “Está dando para sobreviver muito bem. Eu não tirava nem R$ 500 por mês e agora meu ganho duplicou e até triplicou. Eu agradeço a Deus e ao governador Tião Viana. Que ele continue o trabalho que vem fazendo. A gente, que é da classe C, como chamam, está conseguindo ter uma vida boa.”