Na próxima semana, os estudantes da rede estadual de ensino do Acre voltam às aulas presenciais, de forma gradual e seguindo todas as orientações sanitárias. Para que isso pudesse acontecer, muitos órgãos estaduais uniram esforços à Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), entre eles a Secretaria Adjunta de Licitações (Selic), que integra a estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Por meio de processos licitatórios, a Selic viabilizou o investimento de mais de R$ 107 milhões para aquisição de gêneros alimentícios que compõem a merenda escolar, para contratação de monitores e motoristas para os transportes escolares, para segurança do patrimônio das escolas e para o Núcleo de Saúde Escolar. Os investimentos se referem apenas aos processos já finalizados, mas ainda há outros em andamento, que ultrapassam a marca dos R$ 156 milhões.
Com vistas a garantir que os processos pudessem tramitar em tempo hábil e sem nenhuma intercorrência, já que era necessário atender o calendário escolar, o titular da Selic, Epitácio Neto, reuniu-se com o auditor fiscal de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Roney Caldera. Com as instruções do TCE, a Comissão Permanente de Licitação, responsável pelos processos da Educação, trabalhou em caráter especial e ritmo acelerado, para atender todas as necessidades do Estado e garantir o sucesso na retomada das aulas presencias em todo o Acre.
Economia
Diante da crise financeira enfrentada em todo o país, além de garantir a celeridade e lisura dos processos, a Selic atuou de forma a atender as demandas e promover economia. Somente nos processos já finalizados para a retomada das aulas, a pasta responsável pelas licitações conseguiu poupar mais de R$ 43 milhões aos cofres públicos, entre os valores inicialmente estimados e aqueles obtidos após os lances.
“Estamos fazendo mais com menos. Essa é uma orientação do governador Gladson Cameli, para que nós possamos atender tudo aquilo que for necessidade dos acreanos, sem comprometer a qualidade do que está sendo adquirido, mas sempre buscando alternativas para economizar. Nesse caso, o recurso que foi economizado poderá ser utilizado para outras ações da Educação”, esclareceu Epitácio.