O governo do Acre tem feito, nos últimos anos, investimentos substanciais na produção de leite. Ainda assim os resultados são bem inferiores à capacidade produtiva. Para descobrir o porquê do subaproveitamento, a Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap) tem desenvolvido, na bacia leiteira acreana, um trabalho de georreferenciamento desde o início de 2015.
Com intenção de levantar todos os dados sobre a produção local de leite de forma minuciosa, os técnicos da Seap visitam as propriedades coletando as informações que irão subsidiar as políticas públicas no setor. São colhidos os dados do proprietário, tamanho da área, rebanho e produtividade. Dessa forma, o governo quer descobrir quais são os principais desafios para o crescimento da bacia leiteira.
“A ideia é saber onde está a maior concentração de produção de leite e as dificuldades que os produtores têm, que motivos impedem o desenvolvimento”, afirma Alexandre Fernandes, veterinário da Seap.
A pesquisa dever durar, ainda, três meses. Mas os números preliminares apontam que existem cerca de 600 produtores, gerando 55 mil litros diários de leite. “A bacia leiteira pode ser muito mais importante para a economia do nosso Estado”, destaca José Carlos Reis, gestor da Seap.
