Secretaria da Mulher realiza lançamento dos Ciclos Terapêuticos para Mulheres Negras em Brasileia

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou o lançamento dos Ciclos Terapêuticos para Mulheres Negras para os municípios do Alto Acre. A iniciativa visa propiciar momentos de reflexão e escuta sobre bem-viver a mulheres das comunidades e dos núcleos da Associação das Mulheres Negras (AMN). O evento foi realizado na sede do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Alto Acre (Ceamma), na manhã desta quinta-feira, 8, em Brasileia.

Os ciclos terapêuticos foram planejados para propiciar um espaço de cuidado e fortalecimento das mulheres e abordam as interseções entre raça, gênero e saúde mental, promovendo resiliência e autoestima, para o bem-estar emocional e psicológico de mulheres negras, além de mulheres transsexuais e travestis.

“Estamos aqui para contribuir, para ajudar, tanto na área da saúde quanto da educação. Este projeto também tem parceria com a educação e será desenvolvido durante todo o ano”, disse a coordenadora da Associação de Mulheres Negras de Brasileia (AMN), Dione Gonçalves.

“Essa pauta é muito importante, fico feliz de ver várias instituições aqui envolvidas. Compomos essa rede de proteção em atendimento às mulheres vítimas de violência. O número de violência contra as mulheres negras é muito maior, então esse trabalho visa justamente prevenir e trazer conscientização e reflexão”, destacou o promotor de Justiça do Ministério Público do Acre (MPAC), Juleandro Martins.

“Estamos aqui no Alto Acre, também como uma ação da campanha Agosto Lilás – Feminicídio Zero, da qual fizemos o lançamento no dia 1º, em Cruzeiro do Sul, com o nosso governador Gladson Cameli, e agora estamos aqui em Brasileia para lançar os Ciclos Terapêuticos para Mulheres Negras. Não vamos parar por aqui, seguiremos com nossa campanha nas cidades do interior, com outras atividades e com esta também. Queremos, sobretudo, acabar com qualquer tipo de violência contra a mulher e principalmente o feminicídio”, ressaltou a titular da pasta das mulheres, Márdhia El-Shawwa.