Seaprof realiza levantamento de criadores de abelhas em Feijó

Roupas e acessórios especiais são essenciais para quem cria abelhas com ferrão (Foto: Cedida)
Roupas e acessórios especiais são essenciais para quem cria abelhas com ferrão (Foto: Cedida)

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), percorre os municípios onde há produtores que foram beneficiados e capacitados com o programa do mel.

O objetivo é produzir um grande levantamento da atual situação dos produtores que fazem parte do programa. A Seaprof quer saber quem está produzindo mel, quem não se adaptou à essa cultura produtiva, quais os gargalos e avanços na criação de abelhas no Acre.

Uma equipe da secretaria realiza, há quinze dias, esse diagnóstico em Feijó. No município, serão visitadas 118 famílias de produtores rurais beneficiados com capacitação e caixas para a criação de abelhas.

Os mais de 100 produtores estão espalhados pelo Seringal Benfica, Projeto de Assentamento (PA) Berlim Recreio, PA Envira, cinco seringais às margens do Rio Envira, margens do Rio Jurupari, além dos produtores que estão às margens da BR-364.

“Vamos visitar um por um para saber quem continua produzindo e deseja ampliar sua produção. Quem desistiu da criação das abelhas, vamos deslocar as caixas para outros produtores interessados”, destaca Anselmo Forneck, integrante da equipe responsável pela cadeia produtiva do mel na Seaprof.

Capacitação dos criadores e ajuda na colheita

Rogério dos Santos, criador de abelhas, sendo ajudado por Anselmo Forneck durante processo de extração do mel (Foto: Cedida)
Rogério dos Santos, criador de abelhas, sendo ajudado por Anselmo Forneck durante processo de extração do mel (Foto: Cedida)

Pelas visitas já realizadas a equipe identificou que quase todos os criadores têm dificuldade na técnica de multiplicação dos enxames, que faz com que a criação de abelhas triplique de tamanho em pouco tempo.

A equipe da Seaprof também capacita os criadores com técnicas que afastam os predadores naturais das abelhas, principalmente formigas.

Os técnicos ajudaram na primeira colheita de mel do criador Rogério dos Santos, morador do PA Berlim Recreio. O produtor não tinha nenhuma noção das técnicas necessárias para extração do mel. Rogério ficou impressionado com a produtividade. Cada colmeia rendeu cerca de sete litros de mel.

“A única coisa que acho ruim é ter demorado tanto tempo a aprender a criar abelhas. Com o resultado que estou vendo aqui é mais vantajoso criar abelhas e vender o mel que criar gado”.

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