Uma reunião na tarde desta sexta-feira, 5, na Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), discutiu o fortalecimento da cadeia produtiva do mel. O programa existe desde 2012 e já capacitou 1.460 produtores nos 22 municípios do Estado.
São dois os tipos de sistemas de produção do mel: a meliponicultura, que é o mel extraído da criação de abelhas sem ferrão, e a apicultura, que é a criação de abelhas com ferrão.
Para os dois tipos são necessários equipamentos e técnicas diferentes. No Acre a produção de meliponicultura para 2015 é estimada em duas toneladas. Já a produção da apicultura é bem maior – cerca de 12 toneladas.
É consenso que o Acre tem condições favoráveis para produzir muito mais. Aumentar essa produção é o desafio da equipe que conduz a cadeia produtiva do mel na Seaprof, cujo titular, Glenilson Figueiredo, afirma que com a formação da equipe será possível atender à demanda da cadeia produtiva. “Nós queremos resultado da cadeia produtiva do mel. Por isso, montamos uma equipe forte, experiente e que vai contribuir para aumentar a produção no Estado”, destaca.
Os próximos passos para a reativação da cadeia produtiva é fazer um grande levantamento da atual produção de mel no Estado. O objetivo é visitar todos os produtores que foram capacitados e receberam caixas para as abelhas, além de identificar a produção de cada beneficiado.
“Temos ainda muitos gargalos que precisam ser resolvidos. São alguns produtores que ficam em lugares de difícil acesso. Com esse levantamento pronto, vamos ter um diagnóstico da real situação o mel no Acre”, afirma Edna Costa, coordenadora da cadeia produtiva do mel na Seaprof.