Saúde realiza oficina de monitoramento e avaliação dos casos de tuberculose no estado

O Brasil está entre os países que mais tem casos de tuberculose, ocupando a 15ª posição dos 22 que concentram cerca de 80% da doença no mundo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de dois bilhões da população mundial está infectada pela doença.

No Acre, a incidência (casos novos) de tuberculose em 2017 foi de 86,3 para 100 mil habitantes, acima da média nacional, que foi de 30,2 para 100 mil habitantes.

A transmissão é direta e acontece de pessoa para pessoa ao falar, pelo espirro e gotas de saliva. Má alimentação, falta de higiene e uso de tabaco e álcool são fatores que também contribuem para a doença.

Os principais sintomas são fadiga, perda de apetite, tosse e dores no peito, que muitas vezes são ignorados por conta da correria do dia a dia. Um fato positivo é que a doença tem cura e o tratamento se dá por meio de antibióticos.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) realiza nesta quarta, 12, e quinta-feira, 13, no Nobile Suites Gran Hotel, uma oficina de monitoramento e avaliação das ações do programa de controle da tuberculose desenvolvidos no estado.

Eliane Costa, gerente do departamento de vigilância epidemiológica da Sesacre, destaca a oficina, que conta com a presença de representantes de todos os municípios acreanos. “Durantes esses dois dias, iremos promover durante a oficina atualizações sobre a doença e o fortalecimento das ações municipais para que possamos enfrentar a tuberculose. Por ter tratamento, queremos incentivar a prevenção da doença, para que tenhamos a diminuição dos casos no estado.”

O objetivo do evento é auxiliar os profissionais de saúde na assistência ao paciente para que seja possível detectar a doença ainda na fase inicial e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

O diretor de vigilância epidemiológica de Xapuri, Wilker Oliveira, destaca a importância de participar da oficina. “É fundamental que possamos nos atualizar sobre a doença, e a oficina nos proporciona que levemos as boas práticas para a nossa região e saibamos como abordar o usuário, além de incentivá-lo a não desistir do tratamento a doença, que tem cura.”

 

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