Com o objetivo de fortalecer os núcleos de vigilância nas unidades hospitalares do Estado em relação à coleta de dados sobre doenças, agravos e eventos de saúde pública de notificações compulsória, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) promove o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, que teve início nesta quinta-feira, 24, e segue até amanhã, 25.
O evento, no auditório do Nóbile Suítes Hotel, em Rio Branco, tem como proposta capacitar os técnicos que executam as ações de vigilância epidemiológica no âmbito hospitalar, a fim de alinhar conhecimento e prática quanto à notificação oportuna de agravos.
“As unidades hospitalares do estado são portas de entrada para a nossa população que recebe assistência médica hospitalar. E essa porta de entrada é um momento oportuno para que aqueles agravos de notificação compulsória sejam notificados por esses profissionais, técnicos ou coordenador do núcleo. Essa notificação é importante para que haja um registro de quais agravos estão sendo atendidos nas unidades do estado, especialmente aqueles que precisam de uma intervenção imediata, no sentido de prevenção e controle desse agravo junto à população”, explica Gerinês Rangel, coordenadora estadual dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
Seja um controle por meio de vacinas ou medidas de prevenção, a porta de entrada de um paciente precisa ser vista com um olhar muito atento dos profissionais, para que os dados sejam completos e essas informações gerem ações futuras ou imediatas, dependendo do agravo ou do evento de interesse em saúde pública.
Os coordenadores e técnicos que atuam na vigilância epidemiológica nas unidades hospitalares também participam de palestras e estudos relacionados às áreas de vigilância da violência, zoonoses, doenças transmitidas por vetores, óbito, tuberculose, paralisia flácida aguda, influenza, sífilis, hepatites virais, meningite e outras notificações de agravos e eventos de interesse em saúde pública que ocorrem nas unidades de atenção de média e alta complexidades.
“Obrigatoriamente, os núcleos de vigilância epidemiológica hospitalar devem existir nas unidades, sejam elas públicas ou particulares. Aqui, a gente vem reforçar com esses profissionais que hoje têm atuação nesses núcleos a importância da notificação compulsória daqueles agravos que venham entrar nessas unidades e que a vigilância precisa estar atenta para que se consiga ter um panorama geral do estado e assim promover as ações necessárias”, destaca Moisés Viana, diretor de Vigilância em Saúde.