Saúde orienta municípios por meio de videoconferência semanal

As telas, os fones e vídeos tornaram-se parte da nova realidade imposta pela pandemia do novo coronavírus. Agora, esses equipamentos são essenciais para que os setores da sociedade continuem desenvolvendo suas atividades. A Saúde, um serviço essencial para a população, também se adequou para não deixar nenhum município desassistido.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), que é composto por 28 áreas, mesmo com a impossibilidade de enviar equipes aos municípios, em razão das medidas de segurança que o momento exige, realiza videoconferências semanais para acompanhá-los e, também, para ficar ciente das ações desenvolvidas pelas secretarias municipais de Saúde.

As reuniões ocorrem semanalmente Foto: Junior Aguiar

O Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial trabalha ações e estratégias de enfrentamento às arboviroses, que são as doenças transmitidas pelo aedes aegypti como a dengue. 

“Fazemos reuniões semanais com os municípios, e, também, temos trabalhado através de informes por e-mail, grupos de WhatsApp. Foi uma alternativa que encontramos para ficar em contato com eles e realizar o nosso trabalho”, destacou a chefe do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial, Márcia Andrea.

O contato constante entre Sesacre e os municípios possibilita que ambos desempenhem os seus papéis, enquanto o Estado fiscaliza, o Município executa as ações e, para isso, as orientações são de extrema importância.

O responsável pela área técnica da malária, Dorian Jinkins, destaca a participação dos municípios, mesmo aqueles em que o sinal de internet é precário. “A gente consegue fazer essas videoconferências com os 22 municípios. Mesmo o sinal de internet sendo ruim em algumas localidades, eles participam em massa”, frisou.

Os 22 municípios do Acre são assistidos pela Saúde do Estado com orientações sobre cada área técnica, mesmo em meio à pandemia Foto: Junior Aguiar

Segundo a coordenadora do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Suilany Maia, as reuniões já renderam instruções sobre autoteste e carga viral rápida.

“Nas próximas semanas nós pretendemos trabalhar com o diagnóstico do avanço das Infecções Sexualmente Transmissíveis em cada regional, e também com a logística para dispensação de teste rápido, e, ainda, com a implementação e intensificação da oferta da profilaxia pré e pós-exposição”, pontuou a coordenadora do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis.

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