Um acordo de cooperação técnica firmado entre o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), e a empresa Servix possibilita o acesso à tecnologia de infraestrutura hiperconvergente, que oferece à divisão de Tecnologia da Informação da Sesacre uma maior capacidade de armazenamento e processamento de dados.
Para quem não é especialista em tecnologia, trata-se de um sistema capaz de agrupar serviços de rede sendo gerenciado por um único hardware (computador). Dessa forma, o sistema faz com que deixe de ser necessária a criação de um servidor para cada unidade de saúde, pois o sistema controla tanto os dados das unidades na capital como dos municípios.
O sistema representa economia, mais praticidade e melhor controle das ações desenvolvidas pelos hospitais, UPAS, laboratórios e demais unidades de saúde do estado.
Entre as principais vantagens estão o agrupamento de sistemas da saúde, como os de prontuário digital, escalas e plantões das unidades de saúde e sistema de contrato/financeiro, entre outros dados.
A outra boa notícia, é que a ferramenta, que custa por volta de 2,5 milhões de reais, foi conseguida sem custos aos cofres do estado.
Para se ter uma ideia da economia, a Sesacre vai conseguir deixar de gastar de 600 a 900 mil reais por ano com equipamentos, já que, a partir de agora, com a implantação do sistema, apenas um computador será suficiente para realizar o trabalho que antes era feito por 50 computadores.
Segundo o gerente da Divisão de Tecnologia da Informação da Sesacre, Stênio Canízio, a criação do aplicativo GEP, que permite que a população saiba das escalas nas unidades de saúde, despertou a atenção da empresa, que ofertou a ferramenta a custo zero.
“O nosso aplicativo, que torna as ações da Sesacre ainda mais transparentes, fez a empresa se interessar pela parceria. A hiperconvegência propõe um aumento na eficiência operacional da equipe de TI e diminui a complexidade das operações. Essa tecnologia é o ‘agito’ do momento, e a Sesacre se torna a primeira secretaria do Estado a trabalhar com ela”, explica Canízio.