Um estudo realizado recentemente pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), revela que a expectativa de vida da mulher brasileira é de 7 a 8 anos a mais do que a dos homens. Este fato foi atribuído à frequência com que o sexo feminino busca por atendimentos em saúde, evitando problemas com doenças evitáveis ou tratando-as precocemente.
Dados do Sistema Único de Saúde (SUS), corroboram com essa afirmativa mostrando que, só no primeiro semestre de 2022, 1,2 milhão de mulheres no país buscaram por atendimento com médicos ginecologistas. Já a busca por urologistas foi de apenas 200 mil. Mais do que genética, problemas de saúde em sua maioria têm sido resultado de escolhas e maus hábitos de vida. A prevenção comprovadamente tem sido o melhor remédio para alcançar a longevidade.
Neste Novembro Azul, mês de conscientização e prevenção ao câncer de próstata, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realiza diversas programações com atendimentos preventivos, palestras, webnários, roda de conversa e trabalhos de conscientização nas unidades. A identificação precoce de doenças aumenta as chances de um tratamento eficaz, por isso, alguns exames devem fazer parte da rotina dos homens.
“A adoção de hábitos saudáveis, prática de atividade física, alimentação balanceada e o uso moderado de bebidas alcoólicas são cruciais para diminuir agravos evitáveis. É preciso prestar atenção ao corpo e ficar atento aos sinais que ele envia. Buscar fazer consultas regularmente e evitar comportamentos de risco são a chave para uma vida mais longa e saudável”, explicou Sérgio Soares, coordenador do Núcleo de Saúde do Homem da Sesacre.
Os homens com mais de 50 anos e com sintomas de problemas na próstata, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco ou sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, devem ir ao médico para investigar o problema. É possível que outras doenças, como uma infecção urinária esteja causando os sintomas.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.