Saúde divulga dados atualizados sobre dengue, chikungunya e zikaV

Ações de mobilização e combate ao mosquito transmissor são desenvolvidas constantemente (Foto: Arquivo Secom)
Ações de mobilização e combate ao mosquito transmissor são desenvolvidas constantemente (Foto: Arquivo Secom)

O Acre registrou, até a sexta semana epidemiológica (de 3 de janeiro a 13 de fevereiro), 2.440 casos de suspeita de dengue, dos quais 15 foram confirmados, 205 descartados e 2.220 seguem em investigação, aguardando resultado laboratorial, Ainda, 162 casos de febre chikungunya e 124 de zika vírus (sendo dois descartados e 122 sendo investigados).

Os dados foram divulgados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) nesta segunda-feira, 22.

Em relação ao mesmo período de 2015, o município de Cruzeiro do Sul apresentou redução significativa nas notificações de dengue (94,6%). Já Rio Branco, Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri apresentaram aumento considerável.

“As ações de combate ao transmissor dessas doenças devem ser mantidas, planejadas e intensificadas junto à vigilância epidemiológica de cada município, de acordo com a situação epidemiológica local”, disse a gerente de Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Eliane Costa.

Quanto aos depósitos predominantes do mosquito Aedes aegypti, o último levantamento de índice rápido (LIRAa), realizado em novembro de 2015 em 14 municípios do Acre, demonstra que caixas de água ainda são os locais que apresentam maior concentração do vetor da dengue, chikungunya e zikaV. Em seguida vêm os depósitos de utilidade doméstica, como bebedouros, e de lixo e descartáveis em geral.

“Nós seguimos, em parceria com o município, com as estratégias de enfrentamento, mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti. Também estamos nos empenhando na execução do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, mobilizando as instituições de ensino, conscientizando a sociedade sobre a atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito nos ambientes e realizando arrastões e palestras nas unidades de saúde e nos bairros”, enfatizou Eliane.

 

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