Saúde avalia inclusão de novos pacientes do Hospital da Criança no programa Melhor em Casa

Considerando o momento de pandemia, o aumento de casos de síndromes gripais e o consequente crescimento da procura de atendimento médico, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), intensifica o cuidado ao paciente nas unidades hospitalares e também em domicílios.

O programa Melhor em Casa é uma forma de atenção à saúde, que oferece atendimento multiprofissional na casa de pacientes com dificuldade de locomoção e necessidade de maior frequência de cuidado, proximidade de recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos.

Nesta quarta-feira, 23, uma equipe do programa realizou nova visita a pacientes em situação de internação prolongada no Hospital da Criança. “Viemos realizar o atendimento a três crianças e, chegando ao hospital, verificamos que outras três também já se encontram internadas há bastante tempo. Agora iniciamos os procedimentos com vistas à inclusão dessas crianças no Melhor em Casa”, explicou a coordenadora do programa, Jomara Nascimento.

Equipes do programa Melhor em Casa avaliam pacientes com internação de longo tempo no Hospital da Criança. Foto: cedida

A equipe multiprofissional conta com médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social e psicólogo.

Durante a visita do Hospital da Criança, a equipe técnica identificou todos os recursos necessários para o atendimento dos pacientes avaliados. Alguns utilizam ventilação mecânica. Mas nem sempre a necessidade é apenas de equipamentos.

“Entre as crianças que avaliamos, por exemplo, uma está prestes a receber alta, outras duas são de municípios do interior, e  para o atendimento domiciliar necessitam de aluguel social, o que já estamos buscando viabilizar com apoio da Secretaria de Assistência Social”, informou Jomara.

Como acessar o Melhor em Casa

O serviço está restrito a pacientes adultos ou crianças considerados de alta complexidade, ou que fazem uso de ventilação domiciliar, ou que utilizam algum dispositivo mais complexo.

O fluxo de admissão tem início quando o paciente ainda está internado. A equipe do hospital preenche os formulários e encaminha os documentos para avaliação e desospitalização. A partir daí, o paciente e a família passam a receber orientações e, quando é recebida a alta hospitalar, ele é admitido pela equipe multiprofissional, passando a receber visitas de rotina da equipe.

Para ser beneficiário do Melhor em Casa, o paciente deve residir em Rio Branco, estar acamado, fazer uso de traqueostomia, fazer uso de sonda para alimentação (não obrigatório) e ter um cuidador habilitado nos principais procedimentos.

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