Raimunda Alencar Pontes do Valle, 37 anos, é mãe e policial militar. Ela marcou o nome na história da corporação ao ser a prineira mulher do Acre a se formar no Curso de Controle de Distúrbios Civis (CCDC/Choque).
Coincidência ou ironia do destino, Raimunda iniciou a qualificação no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e concluiu a formação na Polícia Militar do Estado do Amazonas, em Manaus, exatamente na semana do Dia das Mães.
Há mais de 10 anos atuando no Batalhão de Operações Especiais (Bope), a policial Raimunda do Valle ingressou nas fileiras da Polícia Militar do Acre (PMAC) no ano de 2002.
De lá para cá, já realizou cursos militares operacionais, tais como o 1º Embate/COE e a Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) da Força Nacional de Segurança Pública, no Rio de Janeiro.
Para a sargento, que foi a única mulher da turma, a conquista é uma forma de quebrar paradigmas. “Essa vitória é uma quebra dos paradigmas, pois mostra a todas as pessoas que as mulheres podem, com muita luta e determinação, conquistar seu espaço”, disse, orgulhosa, a “choqueana”, termo policial para quem detém a qualificação.
Objetivo do curso
O curso de Controle de Distúrbios Civis tem como objetivo capacitar os profissionais de Segurança Pública a atuar nas mais diversas situações de alto risco, como o emprego da tropa em rebeliões e revistas prisionais, em distúrbio de manifestações violentas e em atos que atentem contra a ordem social.
