Mais de R$ 7 milhões estão disponíveis para os empreendedores que buscarem o serviço a partir da sala do microcrédito da Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo do Acre, que está funcionando na sede da instituição, na Avenida Ceará, n° 1624, bairro Ipase, em frente ao Colégio de Aplicação, em Rio Branco, das 8h às 13h.
O crédito é uma parceria com o Programa Amazônia Florescer do Banco da Amazônia. Para acessá-lo, é necessário montar um grupo de no mínimo três pessoas. O valor do crédito varia de R$ 300 a R$ 21 mil.
O microcrédito é voltado para empreendedores informais de Rio Branco, Senador Guiomard e Bujari. “É um crédito destinado a pessoas que desenvolvam qualquer atividade produtiva, como fabricantes de salgados e doces, costureiros, cabeleireiros, artesãos, proprietários de confecções e outros”, declara a secretária de Estado de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique.
Participaram da inauguração o superintendente regional do Banco da Amazônia, José Luiz Cordeiro, o gerente-geral da Agência Rio Branco, Frederico dos Santos, e o coordenador operacional do Programa Amazônia Florescer, José Bonfim.
“O Banco da Amazônia acredita nessa base da economia. É um trabalho gratificante, pois vemos os pequenos se tornando grandes, com esse investimento”, declara José Luiz Cordeiro.
Grupos formalizados
O grupo dos cabeleireiros Ana Eliza Moura e Rennan Moreira e da vendedora de confecções Lucilvania Silva foi o primeiro formalizado na secretaria. Ana já está pegando o crédito pela terceira vez, e com o recurso ela estruturou o seu salão.
As empreendedoras Cássia Gomes, Josenelia Gomes, Hilda Lima e Alessandra Gomes pegaram o recurso há três meses e investiram em seus negócios.
Cássia Gomes trabalha com a sua mãe na Lia Acessórios e Fantasias. Ela conta que estava desestimulada, mas depois que obteve o crédito e investiu em uma nova impressora e máquina de estampa, envolveu-se no negócio e consegue uma renda de até R$ 3.500, por mês.
Alessandra Gomes, que há 14 anos trabalha com costura e estampa, estava com uma grande encomenda e, sem os insumos, resolveu acessar o crédito. Investiu e hoje ganha cerca de R$2.500, por mês.
Hilda Lima trabalha com kit de festas: “Comecei sem praticamente nada, pegava poucas encomendas, porque não conseguia dar conta dos pedidos. Peguei o crédito, investi em formas, forno e outros materiais e, hoje, consigo até R$ 2 mil por mês”.