Saiba quando procurar postos de saúde, UPAs ou hospitais

 

Cada um dos serviços de saúde deve ser buscado em casos específicos. (Foto: Arquivo Sesacre)
Cada um dos serviços de saúde deve ser buscado em casos específicos. (Foto: Arquivo Sesacre)

O sistema público de saúde no Estado é dividido em atenção básica, formada por centros e postos de saúde e serviços de média e alta complexidades, que compreendem as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), os hospitais de urgência e emergência e os hospitais de especialidades clínicas.

A secretária adjunta de Atenção à Saúde, Paula Mariano, explicou que tipo de atendimento presta cada unidade. De acordo com Paula, a diferença entre os serviços é necessária para evitar que o paciente espere muito tempo pelo atendimento, por exemplo.

Consultas e acompanhamento médico de rotina, exames, vacinas, mal-estar, sintomas de gripe e conjuntivite são exemplos de atendimento feitos pelas unidades básicas de saúde.

Nos postos e centros de saúde, o paciente, após avaliação médica, com base em resultados de exames, pode ser encaminhado a um hospital de referência para realizar exames mais complexos ou ser acompanhado por um especialista para continuidade do tratamento de saúde.

Paula Mariano ressaltou que as UPAs são unidades intermediárias entre as unidades básicas e as de média e alta complexidades, e podem ser procuradas em casos que exijam um pouco mais de atenção, como pressão alta, traumas, exames de urgência, dores torácicas e abdominais intensas, ferimentos leves, febres prolongadas, suspeitas de viroses e dengues, entre outros.

Já os hospitais de urgência e emergência, como o Huerb, devem ser buscados em casos que apresentam risco à vida, como acidentes graves de trânsito ou de trabalho, cirurgias de emergência, acidente vascular cerebral (AVC) e infartos, por exemplo.

“É importante que a população saiba procurar o local certo na hora certa. As unidades de média e alta complexidades seguem a classificação de risco e, por isso, muitas pessoas reclamam da demora no atendimento, mas não entendem que algumas vezes elas buscam o pronto-socorro em casos que poderiam ser resolvidos no posto de saúde”, explicou a secretária.

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