Saúde da mulher é discutida em seminário

Avanços e desafios são debatidos. Evento faz parte da programação do Mês da Mulher

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Encontro com lideranças de movimentos sociais e gestores públicos integra o mês da mulher no Acre (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Discutir os principais avanços e desafios relacionados à saúde da mulher no Estado é a proposta do seminário "A saúde que temos e a saúde que queremos", que integra a programação do mês de março.

"Esta é uma iniciativa importante que tem foco no debate da saúde pública. O governo trata a saúde da mulher e da criança como prioridade, e isso passa pela estruturação do acesso aos serviços de saúde e pela estruturação de cada serviço de saúde, de acordo com sua especificidade e oferecendo o que chamamos de atenção integral à saúde da mulher. O governo começa a executar agora com todos os municípios do Acre essas ações que oferecem a saúde integral", disse o secretário de Saúde, Osvaldo Leal.

A parceria do governo com os municípios vai possibilitar que os exames ginecológicos possam ser realizados em todo o Estado. "Este é um dos avanços que estamos comemorando. É uma ação de saúde básica que os municípios tinham dificuldade em executar sozinhos, e segundo a política do SUS, é uma atribuição deles e não do Governo do Estado, por isso a importância da parceria", comentou a Assessoria Especial da Mulher, Leide Aquino.

Entre os avanços também estão a ampliação do programa de planejamento familiar e a oferta de métodos contraceptivos nos postos de saúde, com a oferta de Diu e diafragma.

Como um dos desafios colocados, Aquino destacou a necessidade de desmembrar a saúde da criança, adolescente e da mulher, que estão na mesma estrutura, e criar um protocolo de atendimento às adolescentes, incluindo a capacitação de profissionais.

Os objetivos principais são divulgar para as lideranças femininas e a sociedade informações sobre o funcionamento dos programas voltados para a saúde da mulher, refletir sobre a qualidade dos serviços oferecidos as mulheres, as dificuldades e desafios apresentados pelos gestores e recolher sugestões e organizar propostas para a melhoria das políticas na área de saúde da mulher, para serem monitoradas pelos conselhos estadual e municipal das mulheres.

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