A população de Sena Madureira, distante 144 quilômetros da capital, Rio Branco, também sofre as consequências de uma enchente. No município, o Rio Iaco, que corta a cidade, transbordou e já desabriga centenas de pessoas.
Neste sábado, 28, o manancial chegou ao nível de 16,70 metros, mais de um metro acima da cota de transbordamento que é de 15,20 metros.
Bombeiros militares, representantes da Defesa Civil, auxiliados por servidores da prefeitura e do governo do Estado, trabalham na remoção das famílias atingidas pela cheia. Caminhões, caçambas e barcos estão sendo usados para chegar nas casas invadidas pela água.
Os bairros mais atingidos até o momento são Vitória e Praia do Amarílio. Desses bairros, mais de 200 pessoas já foram obrigadas a deixar suas residências por causa da enchente.
Segundo a coordenação do Corpo de Bombeiros ainda não há um número preciso de moradores que deixaram suas residências, já que algumas pessoas saíram de casa por conta própria.
Em Sena Madureira três abrigos foram montados para socorrer os atingidos. A Fundação Amigos da Amazônia recebe os indígenas que moram às margens do Rio Iaco. Desabrigados também estão sendo levados para a Igreja Santa Luzia, localizada no Bairro Vitória, e para a quadra da Escola de Ensino Médio Dom Júlio Mattioli. Até o momento, esses abrigos acomodam 38 famílias, o que corresponde a 165 pessoas.
