O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) e Ministério Público (MPAC), realiza, nesta sexta-feira, 16, durante todo o dia, o 1º Seminário Estadual de Promoção de Equidade em Direitos Humanos e Saúde, em Rio Branco.
O evento, que reúne servidores da gestão estadual, comunidade acadêmica e público em geral, tem por objetivo apresentar as ações dos últimos dois anos voltadas paras as populações vulneráveis. Política migratória, saúde indígena, saúde da população negra, plano nacional de saúde prisional e população LGBTQIAP+ são algumas das principais pautas do encontro.
“Nós já vínhamos discutindo esses temas desde o início do ano passado, quando trabalhamos a promoção da equidade junto às comunidades e movimentos sociais. Então, aproveitamos os parceiros que vêm colaborando conosco para encerrar esse ciclo, apresentar o que foi feito e, a partir dessas discussões, pensar em algumas proposições para 2023”, disse o técnico do Núcleo de Saúde das Populações Prioritárias e Vulneráveis da Sesacre, Vanderson Brito.
Abrindo a programação, a procuradora de justiça do MP e coordenadora-geral do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde da Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, Gilcely Evangelista, ministrou a palestra “Gestão humanizada e acolhedora: efetivação da implementação das políticas de equidade”.
“Há uma diferença entre igualdade e equidade; igualdade é saúde para todos, equidade é saúde para aqueles que possuem o direito, respeitando suas particularidades”, explicou.
O servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e chefe do serviço de Promoção Social, Samyr Farias, avalia como necessária a reunião dos órgãos competentes na elaboração de políticas públicas voltadas para as populações indígenas.
“Os mais de 19 povos indígenas do Acre necessitam de um olhar diferenciado e a proposta do seminário é imprescindível, pois trazemos para discussão uma série de temáticas que precisam ser inseridas para a especificidade desses povos”, avaliou.