A 10ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo começa nesta segunda-feira, 14, com a exibição do filme Betinho – A Esperança Equilibrista, às 18 horas, na Filmoteca Acreana, no Centro de Rio Branco. A Mostra se estende até o dia 19, com sessões às 13, 15, 17 e 19 horas.
O documentário Betinho – A Esperança Equilibrista é dirigido por Victor Lopes, que é admirador confesso do sociólogo e ativista dos direitos humanos Herbert de Souza.
O filme apresenta depoimentos de pessoas próximas a Betinho e foram tomados com paixão por Victor, com a intenção de dividir a incrível história com o público.
Entre as 15 pessoas ouvidas para o filme, que conta também com imagens de arquivo, estão Maria Nakano (viúva de Betinho) e Chico Buarque.
Neste ano, serão exibidos 40 filmes, que fazem retrospectiva representativa das nove edições anteriores, com filmes premiados de cada edição.
A mostra tem como objetivo debater temas atuais de Direitos Humanos, como direitos das pessoas com deficiência; população LGBT e enfrentamento à homofobia; memória e verdade; crianças, adolescentes e juventude; pessoas idosas; população negra; população em situação de rua; Direitos Humanos e segurança pública; e outros.
A programação prevê a exibição de diversos curtas, médias e longas-metragens, divididos em três mostras: Panorama, que reúne 24 filmes produzidos a partir de 2011 no Brasil, França, Estados Unidos e Singapura, selecionados por meio de chamada pública; Temática, que terá como foco Criança e Adolescente; e Homenagem.
“Essa iniciativa tem como objetivo construir direitos humanos pela arte. O cinema sempre foi um grande apelo para debater questões. Todos os filmes dessa mostra procuram debater um tema, quebrar tabus e combater preconceitos. Enfim, um roteiro para construir uma sociedade mais solidária e humanista”, destaca Nilson Mourão, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos.
A 10ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos no Mundo teve início dia 13 de novembro e segue até 20 de dezembro, passando por todas as 26 capitais do Brasil e o Distrito Federal.
A iniciativa é do governo Federal, por meio do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, e da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e produzida pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM).
No Acre, o apoio cultural é do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Assessoria Especial da Juventude (Assejuv) e Fundação Elias Mansour (FEM).