Governo e prefeitura removem famílias alagadas em Tarauacá

Voluntários e parceiros seguem para atendimento de famílias alagadas (Foto: Jardy Lopes/Ascom Tarauacá)
Voluntários e parceiros seguem para atendimento de famílias alagadas (Foto: Jardy Lopes/Ascom Tarauacá)

Tarauacá vive a maior alagação da história do município devido ao número de cidadãos atingidos e a catástrofe natural ocorre em um período atípico. Na manhã desta segunda-feira, 17, foi realizada reunião entre prefeitura, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar, secretarias municipais e estaduais para afinamento do trabalho de atendimento às famílias atingidas. Em seguida, todas equipes seguiram para  o trabalho em campo de atendimento da população.

O Rio Tarauacá transborda quando atinge 9,50 metros, de acordo com os dados da Estação da Agência Nacional de Águas (ANA) o rio está com 11,33 metros. As famílias atingidas estão sendo removidas para a creche da cidade e o Corpo de Bombeiros informou que até o momento estão no abrigo 22 famílias, totalizando 166 pessoas. Outras pessoas são encaminhadas para casas de parentes. Mais de quatro mil famílias foram atingidas pela enchente.

Além dos seis bairros do município, a enchente atingiu também a aldeia Nova Esperança, localizada na Terra Indígena do Rio Gregório, onde ocorre o tradicional Festival Yawa. “Um rio afluente do Tarauacá transbordou, temos uma equipe a caminho para verificar a situação da localidade e de outras aldeias próximas”, afirma Rodrigo Damasceno, prefeito de Tarauacá.

O governador Tião Viana está a caminho do município com agenda confirmada às 11 horas, para o fortalecimento da integração da gestão estadual na mobilização pelo apoio aos atingidos pelas águas.

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Está sendo realizada a remoção de famílias, atendimento da Secretaria Municipal de Ação Social para os desabrigados com alimentação e água, e também reforçados os atendimento da Secretaria Municipal de Saúde com consultas médicas, entrega de medicamentos e distribuição de hipoclorito. “Queremos reforçar que as famílias podem pedir ajuda pelo número 190”, enfatiza Damasceno.

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