Reeducandas são preparadas para o mercado de trabalho por meio de oficinas

Governo do Acre tem se mobilizado para que realizar ações que proporcionem uma percepção nas pessoas de buscarem uma vida melhor (Foto: Val Fernandes/Secom)

A vice-governadora Nazareth Araújo visitou na manhã desta terça-feira, 8, as reeducandas da ala feminina do Complexo Penitenciário Francisco D’Oliveira Conde. Elas foram beneficiadas com oficinas de artesanato, corte e costura e cultivo de hortaliças. As oficinas foram promovidas pelas secretarias da Gestão Administrativa (SGA), Pequenos Negócios (SEPN), Desenvolvimento Social (SEDS) e Políticas para Mulheres (SEPMulheres), entre outras.

Ao longo dos últimos anos, o governo do Acre tem se mobilizado para realizar ações que proporcionem uma percepção nas pessoas de buscarem uma vida melhor. Oficinas e cursos profissionalizantes têm permitido plantar sementes no coração de quem é beneficiado com essas ações.

Para J.F., 26 anos, participar desses trabalhos é um incentivo e uma oportunidade de mudar de vida. “O que precisamos é de oportunidade, não é porque erramos que não somos capazes de mudar.  O que precisamos é de uma oportunidade para sairmos de um mundo que inicialmente é atrativo e fácil. Só depois percebemos o quanto é ele prejudicial para todos. Vou sair daqui com uma profissão e exercer quando tiver a minha chance”, revelou.

Segundo Nazareth Araújo, iniciativas como essas promovidas pelo governo do Estado têm contribuído para a recuperação social de cidadãos privados de liberdade e a melhoria de suas condições de vida. “Além de promover a ampliação das possibilidades de ressocialização, a capacitação profissional é importante para minimizar a ociosidade dos internos do sistema prisional. Outra vantagem é a remissão da pena”, revelou.

Para a gerente de Trabalho e Produção do Instituto de Administração de Administração Penitenciária (Iapen), Gerlandia Sales, cerca de 50 mulheres privadas de liberdade foram beneficiadas com as oficinas. “Tudo é possível a partir do momento em que temos uma oportunidade, mudamos nossas atitudes diante dela e a aproveitamos da melhor forma”, ressalta.

Josecilia Moreira, representante da SGA, frisou estar convencida da importância de combater as adversidades com ações como essas que foram oferecidas às reeducandas. “Esta é uma forma de mostrar à sociedade que essas mulheres não estão excluídas, e sim preparadas para uma nova oportunidade de vida. As opções de vida só podem ser melhores por meio da educação”, comentou.

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