Reconstrução de mama devolve autoestima para mulheres que passam por mastectomia

Adriana Mendes passou pela cirurgia de reconstrução da mama em julho deste ano e diz que está muito feliz com o resultado (Foto: Arquivo pessoal)

Adriana Mendes passou pela cirurgia de reconstrução da mama em julho deste ano e diz que está muito feliz com o resultado (Foto: Arquivo pessoal)

A lei federal 12.802, de 2013, que vigora desde abril, torna obrigatória a cirurgia de reconstrução de mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes acometidas pelo câncer de mama. O Hospital do Câncer do Acre (Unacon) já realiza o procedimento, reestabelecendo a autoestima e vida social das mulheres que passam pelo drama de ter um ou os dois seios retirados em decorrência da doença.

Segundo a lei, quando indicado, a mama deve ser reconstruída na mesma cirurgia em que for feita a retirada do câncer. O mastologista e cirurgião do Unacon Sidney Oliveira explica que o momento para a reconstrução depende de vários fatores, como o grau da lesão, a fase da doença e o biótipo da paciente.

“Cada caso é único. É necessário analisar bem o histórico da paciente para dizer se ela pode, ou não, ter a mama reconstruída na mesma cirurgia de retirada do câncer”, explicou Oliveira.

Adriana Mendes foi diagnosticada com câncer em 2011 e passou pelo procedimento de mastectomia. Por recomendação médica, teve que esperar para se submeter ao procedimento de reconstrução da mama. “Devido ao estágio da doença, precisei passar por quimioterapia e radioterapia e tomar 15 doses de vacina para não correr o risco de o câncer aparecer no outro seio”, relatou.

Em julho deste ano, Adriana teve a mama reconstruída com tecido retirado das suas costas e prótese de silicone. “Ficou perfeito”, contou a jovem.

Os seios são um dos maiores símbolos de feminilidade. Retirar um deles significa perder algo tão essencial que pode acarretar prejuízos psíquicos imensuráveis. “Contribuir para devolver a autoestima a essas mulheres, que passam por tantos momentos difíceis na luta contra uma doença tão devastadora, é muito gratificante”, afirmou o cirurgião Sidney Oliveira.

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