Kátia Oliveira é jornalista e cursou três anos de curso de inglês no Centro de Estudo de Línguas (CEL), o que a certificou em nível intermediário e incentivou a realizar o sonho de conhecer a Europa, principalmente Londres, capital da Inglaterra. Após quatro meses de pesquisa e muitos outros de economia, partiu de Porto Velho (RO) a Paris, sozinha. Ao estilo mochileiro, a viajante fez seu roteiro e planejou os hostéis em que ficaria, os locais que gostaria de visitar, e embarcou na aventura.
Ela frequentava as aulas todas as segundas e quartas-feiras, com o objetivo de se qualificar como profissional. Conseguiu uma das vagas, por ser servidora da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE). “Minha diretora, Farhadiba Farhat, deu-me total apoio para fazer o curso”, comenta. Das aulas na sala 7 do CEL, com a professora Diana Ketlen, para a prática na França, Bélgica, Espanha e Inglaterra, a jornalista afirma: “Usei o inglês em todos os lugares por onde passei”.
“Para comprar comida, perguntar preços e fazer amizades, o meu inglês conseguiu dar o recado, mas para travar um dialogo há expressões e sotaques que eu levaria mais tempo para absorver”, admite. Kátia conta que as situações mais inusitadas foram relacionadas com atendentes, pois ainda existe a pronúncia carregada de brasilidade. “Aí eu usava meu inglês de novo, pegando papel e caneta, e estava resolvido!”.
Pais e filhos
Servidores públicos estão entre os perfis selecionados para as vagas dos cursos de línguas oferecidos pelo governo do Estado. A pedagoga da SEE Mirian Braga conseguiu uma vaga para ela e a filha Samara. As duas começaram juntas e adquiriram uma rotina conjunta no CEL. A diferença é que Samara frequenta a turma de “teens”, que tem uma didática adequada para esses estudantes.
Sônia e Dandara Almeira – mãe e filha – também são estudantes. Estiveram mais de três anos na mesma sala, uma ajudando a outra. Sônia trabalha no pronto-socorro e atualmente está no módulo 6, e Dandara, no módulo de conversação.
“Cresci tendo contato com o inglês na escola, mas na época da minha mãe ofereciam o francês. E ela tem muita vontade de cursar mestrado, no qual o inglês é uma exigência e sua grande preocupação. O CEL é gratuito e é o local que a deixa mais próxima desse sonho”, conta a filha.