Pronto-Socorro apresenta dados sobre saúde dos trabalhadores da unidade

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) por meio do Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (Nastt) do Pronto-Socorro, realizou nesta quinta-feira, 27, a apresentação do Mapa de Risco da Saúde dos trabalhadores da unidade pós-pandemia da covid-19. Além da apresentação, foi realizada a comemoração do Dia do Servidor Público, no auditório do Pronto-Socorro, em Rio Branco.

O Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador e Trabalhadora atua dentro da unidade na promoção e prevenção de riscos ocupacionais. Foto: Odair Leal/Sesacre

O Nastt atua dentro da unidade, na promoção e prevenção de riscos ocupacionais. É composto por uma equipe multidisciplinar de 9 profissionais, para atender cerca de mil servidores e seus dependentes.

A pesquisa quantitativa realizada pela equipe é referente aos meses de maio a junho deste ano, quando 20% dos trabalhadores da unidade responderam um questionário de 16 perguntas. A maioria dos servidores são mulheres na faixa etária de 31 a 50 anos, o que equivale a 78%.

Joseana Bezerra, coordenadora do Núcleo de Atenção a Saúde do Trabalhador e Trabalhadora (Nastt). Foto: Odair Leal/Sesacre

Joseana Bezerra, coordenadora do Nastt, explicou que além dos fatores de riscos e agravos identificados, o mapa mostrou as consequências que a pandemia da covid-19 causou na saúde do trabalhador do Pronto-Socorro.

“Nesta oportunidade, estamos apresentando o resultado do diagnóstico que foi realizado com os servidores e o cuidado que devemos ter com eles a partir dos resultados”, ressaltou Joseana Bezerra.

Gerente-geral do Pronto-Socorro, Maria Auxiliadora Vitorino. Foto: Odair Leal/Sesacre

De acordo com a gerente-geral do Pronto-Socorro, Maria Auxiliadora Vitorino, os profissionais que ficaram à frente da pandemia que atingiu o mundo precisam de atenção, pois tiveram sequelas a curto e a longo prazo.

“Estamos agradecendo, hoje, o trabalho de cada servidor da unidade, pelo Dia do Servidor, e também dando a devida atenção aos trabalhadores que ficaram com algum tipo de sequela em razão da covid-19, já que hoje a doença é reconhecida pelo Ministério de Saúde como Acidente de Trabalho Grave”, explicitou Maria Auxiliadora Vitorino.

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