Projeto Vida Nova

Casa de Acolhimento é inaugurada em Cruzeiro do Sul com apoio da Petrobras

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Projeto Vida Nova atende vítimas de violência, abuso sexual e uso de drogas (Foto: Onofre Brito)

Desde o último fim de semana, Cruzeiro do Sul passou a contar com uma casa de acolhimento para meninas de 12 a 20 anos vítimas de violência, abuso sexual ou uso de drogas. Trata-se da nova fase do Projeto Vida Nova, que foi reinaugurado em sua sede própria, localizada na Estrada Velha do Aeroporto, no bairro Nova Olinda, com amplo espaço e instalações com capacidade de acolher até  20 meninas.

O projeto já atua há duas semanas e nove adolescentes já foram atendidas nesse período. A direção do projeto está entregue à Fundação Betel, ONG ligada à Igreja Assembleia de Deus.

O Projeto Vida Nova teve sua primeira versão de 2007 a 2009 em espaço alugado, com apoio da Petrobras e da prefeitura, e atendeu 65 meninas.

A diretora executiva do projeto, Milka Santos, falou durante o ato solene de reinauguração sobre a batalha que foi a formulação do projeto, com o apoio do Ministério Público Estadual e da Petrobras. Entre 5.187 projetos apresentados de todo o Brasil, apenas 113 foram selecionados, entre eles o Projeto Vida Nova da Fundação Betel.      

O projeto terá duração de 24 meses, vai beneficiar todo o Vale do Juruá e ainda o município de Guajará (AM). As meninas contarão com um centro de profissionalização onde vão aprender técnicas de artesanato com madeiras e valorização do material local. Também serão realizadas campanhas de mobilização social contra a violência e uma luta toda especial em prol dos direitos da criança e do adolescente.

Milka Santos explicou ainda que as adolescentes só podem ser acolhidas se houver determinação do Poder Judiciário ou do Conselho Tutelar. Logo que chegam ao centro de acolhimento, elas são recebidas pela equipe técnica composta por pedagoga, assistente social e psicóloga e passam por avaliação médica. Em seguida são reinseridas no sistema educacional e têm como atividades cursos profissionalizantes para geração de renda.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) recomenda que as meninas fiquem acolhidas o menor tempo possível no caso do Projeto Vida Nova. Esse tempo tem seu limite máximo em cerca de três meses.

“Procuraremos com os recursos do Eca e do projeto desenvolver nas meninas o sentimento de autonomia para que elas saibam lidar com a vida, saibam seus direitos e aprendam também algum ofício para que retornem à sociedade como cidadãs dignas”, disse Milka.

O que eles disseram:

{xtypo_quote}Hoje é um dia de felicidade. Cruzeiro do Sul carecia de um local como esse, e o melhor é que ele é administrado por uma fundação digna.

Ildon Maximiano, promotor da Infância e Juventude{/xtypo_quote}

{xtypo_quote}Estamos preocupados com o grande número de adolescente gestantes. ertamente a casa de acolhimento do Projeto Vida Nova é   um parceiro importante para garantir os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Mazinho Santiago, vice-prefeito de Cruzeiro do Sul{/xtypo_quote}

{xtypo_quote}A Fundação Betel executa vários trabalhos, como o Abrigo Lar Novo Dia e o Projovem. O ressurgimento do Projeto Vida Nova é uma conquista muito grande e por isso parabenizamos a Petrobrás.

Flávio Felipe da Cunha, Fundação Betel{/xtypo_quote}

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