Um grupo de instituições, um mesmo objetivo: combater o tráfico de pessoas e outras formas de violência nas regiões de fronteiras. A iniciativa faz parte do Projeto Fronteiras, coordenado pela Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad).
A capacitação reuniu representantes das redes locais de atendimento e enfrentamento ao tráfico de pessoas, como o Conselho Tutelar, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, CRAS, CREAS, Consulado do Brasil na Bolívia, Rede Um Grito pela Vida, Seme de Brasileia, Ceam de Brasileia, e Abrigo de Criança e Adolescente Alto Acre.
O governo do Estado foi representado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas no Acre (NETP/AC) e da Divisão de Apoio e Atendimento aos Imigrantes e Refugiados (DAAIR), e pela Secretaria de Estado de Política para as Mulheres (SEPMulheres).
O encontro foi realizado em Brasileia, no Centro de Atendimento para Mulheres (Ceam), entre os dias 5 e 6 deste mês. Com a temática “Atendimento Humanizado às Mulheres em Situação de Tráfico de Pessoas e Outras Formas de Violência nas
Regiões de Fronteiras”, o grupo discutiu a realidade da problemática nas fronteiras do Acre.
“O papel da Sejudh nesse encontro foi relatar os casos atendidos pelo Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, buscando soluções para os casos e discutindo as políticas públicas voltadas ao enfrentamento desse crime”, comentou Lucinei Peres, coordenador do NETP/AC.