Projeto cooperativista determina nova classe média rural no estado

A comitiva ministerial visitou a sede da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
A comitiva ministerial visitou a sede da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Durante agenda em Rio Branco, o ministro-chefe da Secretaria Nacional de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, conheceu diversos projetos de governo, sobretudo na área de produção e sustentabilidade. Na manhã desta sexta-feira, 12, o governador Tião Viana apresentou à Unger, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre). Segundo Tião Viana, a parceria marca o surgimento de uma nova classe média rural no estado.

Tião Viana destacou a expansão e desenvolvimento de diversas cadeias produtivas como a seringa, a madeira e a castanha. “Existem famílias que chegam a faturar até R$ 40 mil por ano só com o subsídio dessas cadeias. É o surgimento de uma nova classe média rural emergente no Acre”, afirmou o governador.

O presidente da cooperativa, Manoel Monteiro, mostrou ao ministro a fábrica de processamento de castanha e o centro de armazenagem e contou que a Cooperacre engloba 35 associações e cooperativas. “Só na reserva Chico Mendes são 800 famílias que podem tirar só na madeira até quinze mil por ano e na seringa, oito mil”, contou Monteiro.

O ministro Mangabeira comentou que o estado está desempenhando um papel exemplar na Amazônia. “O Acre tem uma longa tradição na atividade extrativista, e está no limiar da passagem do extrativismo artesanal para o tecnológico”, destacou Unger.

Ministro Mangabeira comentou que o estado está desempenhando um papel exemplar na Amazônia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Ministro Mangabeira comentou que o estado está desempenhando um papel exemplar na Amazônia (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

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