Programa Saúde do Homem desenvolve ações em Brasileia

O coordenador estadual do Programa Saúde do Homem, Mauro Trindade (Foto: Assessoria Sesacre)

O coordenador estadual do Programa Saúde do Homem, Mauro Trindade (Foto: Assessoria Sesacre)

Melhorar a qualidade de vida e reduzir os índices de doenças e mortes na população masculina são prioridades do governo do Acre que oferece ações para a promoção e ampliação do acesso masculino aos serviços de saúde. Nesta quinta e sexta-feira (12 e 13), a equipe do Programa Saúde do Homem estará em Brasileia desenvolvendo ações de implementação e revitalização do programa no município.

A ação faz parte das atividades em comemoração ao aniversário da cidade. Nesses dois dias haverá atendimento médico para os homens na faixa etária de 20 a 59 anos. Além disso, será oferecida uma capacitação para enfermeiros e agentes de saúde, com foco na visibilidade e no melhor acolhimento do público alvo.

De acordo com o coordenador estadual do Programa Saúde do Homem, Mauro Trindade, o maior objetivo é incentivar a prevenção de doenças, considerando que, a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial elevada.

“Já foi comprovado por meio de pesquisas que os homens vivem menos e adoecem mais, pois, na maioria das vezes, só recorrem aos serviços de saúde quando a doença já está avançada”, disse Trindade.

O programa conta com uma equipe preparada para cuidar da saúde da população masculina, e já foi implantado em 18 municípios do Estado. Aproximadamente 16 mil homens já foram atendidos.

Nos dois dias haverá atendimento médico para os homens na faixa etária de 20 a 59 anos (Foto: Assessoria Sesacre)

Nos dois dias haverá atendimento médico para os homens na faixa etária de 20 a 59 anos (Foto: Assessoria Sesacre)

Ainda de acordo com o coordenador, o Mistério da Saúde preconiza que as ações para promoção da saúde do homem sejam desenvolvidas pela Atenção Básica, e que cada município deve ter, no mínimo, uma unidade de referência. O Estado é responsável pelo acolhimento dos usuários que necessitem de intervenções cirúrgicas ou exames complementares

“Cabe aos municípios desenvolver as ações e encaminhar as demandas para o Estado, pois a atenção básica é a porta de entrada para os serviços de saúde. Os casos diagnosticados como de média e alta complexidade, como de cirurgias ou exames, por exemplo, são encaminhados para os hospitais do Estado”, informa.

Para Mauro Trindade, as ações de saúde direcionadas ao homem estão contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e redução dos altos índices de doenças e mortes na população masculina.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter