Programa incentiva produção e sustentabilidade na floresta

Os clones são variações de mudas que passam por melhoramento genético (Foto: Angela Peres/Secom)
Os clones são variações de mudas que passam por melhoramento genético (Foto: Angela Peres/Secom)

Nos últimos cinco anos, mais de 1.800 famílias, entre produtores rurais e extrativistas, já foram beneficiadas com o Programa de Florestas Plantadas. Executado pela Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), o projeto propõe a recuperação de seringais nativos e áreas degradadas. Para 2015, a estimativa é de que mais 500 famílias sejam inseridas.

Técnico da Seaprof ensina o processo de adubar a planta (Foto: Angela Peres/Secom)
Técnico da Seaprof ensina o processo de adubar a planta (Foto: Angela Peres/Secom)

A iniciativa seleciona produtores aptos a cultivar espécies de árvores que, posteriormente, geram grande rentabilidade. Entre as espécies de maior sucesso, sugeridas para cultivo, destacam-se a seringueira e a castanha. As frutíferas também entram em consórcio nos seringais, com o propósito de tornar a área mais produtiva e rentável em um período menor de tempo.

Proprietário de um viveiro na BR-317, entre Brasileia e Assis Brasil, Sérgio Laercio destaca a importância da parceria com o governo: “Diante desse estímulo trabalhado pelo Estado, já temos produtores que fazem aquisição das mudas por conta própria, por meio de financiamento no Banco da Amazônia. Estamos apostando no programa, com a certeza de que, daqui a alguns anos, o Acre será referência em produção e sustentabilidade”, declarou.

Em quatro hectares de plantio, Sérgio produz 250 mil mudas de seringueira, distribuídas entre remanescentes, novas e clones – variações que passam por melhoramento genético, tornando-se mais resistentes a pragas e possíveis de cortar mais cedo que a seringueira nativa.

Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof, destaca que grande parte das mudas cultivadas no viveiro é comprada pelo governo, que abastece os novos produtores adeptos do programa. “O Estado oferece mecanização e mudas para cultivo, enquanto o extrativista ou produtor rural entra com a mão de obra e o processo de adubação.”

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