Programa de Regularização Ambiental deve priorizar bacia do Rio Acre

Áreas degradadas, que integram a bacia do rio Acre, serão recuperadas por meio do Programa de Regularização Ambiental (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Áreas degradadas, que integram a bacia do rio Acre, serão recuperadas por meio do Programa de Regularização Ambiental (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

No Acre, umas das regiões mais desmatadas é a região da bacia hidrográfica do Rio Acre. Essa região será a primeira a ser contemplada com a implantação do Programa de Regularização Ambiental (PRA), a última etapa do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Depois de se inscrever no CAR o produtor passa por um processo de análise e, em seguida, aqueles que precisam recuperar Áreas de Proteção Permanente (APP) ou de reserva legal, devem aderir ao Programa de Regularização Ambiental, para regularizar áreas desmatadas e multas ocorridas até julho de 2008, conforme prevê o Novo Código Florestal Brasileiro.

Para reverter o processo de degradação nas APPs, nascentes e matas ciliares, o governo do Estado implantou o Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares da bacia do Rio Acre, pelo qual a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), executa ações em 11 municípios acreanos.

Planejamento e controle ambiental

O CAR opera como uma ferramenta de planejamento e controle ambiental para prevenção e combates a eventos naturais extremos, como as grandes cheias e secas.  Esse monitoramento é também uma forma de instruir os órgãos ambientais em relação desmatamento, principal causa de emissão de gases de efeito estufa (GEE) e, portanto, do aquecimento global e das mudanças climáticas.

O coordenador técnico do CAR do Acre, João Paulo Mastrangelo, explica que é importante  priorizar as regiões por onde passam o rio Acre. “Quando a gente prioriza uma das áreas mais degradadas do estado, nós estamos ajudando na prevenção de eventos extremos, como a enchente e a seca”, disse.

No Acre, mais de 22 mil imóveis já foram inscritos no CAR. A expectativa é que 40 mil propriedades façam adesão ao programa até o fim do prazo.

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