Equipe da educação visita escolas de difícil acesso em Cruzeiro do Sul

A Escola São Francisco recebeu livros para o seu já bom acervo (Foto: Onofre Brito/Secom)
A Escola São Francisco recebeu livros para o seu já bom acervo (Foto: Onofre Brito/Secom)

O Núcleo da Secretaria de Educação e Esporte (NSEE) em Cruzeiro do Sul iniciou nesta semana uma programação de visita às escolas de difícil acesso.  A primeira escola foi a São Francisco, situada na Reserva Extrativista do Rio Liberdade, a cerca de uma hora de barco subindo o rio a partir da ponte do Rio Liberdade na BR-364. O evento marcou também o início do ano letivo nestas escolas mais isoladas.

Os estudantes receberam kits escolares, mochilas camisetas; a escola recebeu livros e merenda escolar. Também foi realizada reunião com a comunidade que solicitaram melhorias para a escola além de instalação de novas turmas em comunidades próximas.

“Foi uma reunião positiva, – disse o coordenador do NSEE, Charles André Rosas – trocamos experiências com a comunidade, fortalecemos assim a política educacional que acontece ali”. A Escola São Francisco oferece o ensino fundamental regular, multissérie do primeiro ao quinto ano, duas turmas do Asas da Florestania e, neste ano, inicia uma turma do programa Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Segundo o coordenador, nessas visitas o objetivo é levar técnicos e/ou coordenadores de vários setores da secretaria para que todos tenham ciência da situação real das escolas. Voltando à BR-364 a equipe da Secretaria ainda visitou no mesmo dia as escolas Magia do Saber e Maurício Mappes, ambas situadas próximas à ponte.

Coletes

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Estudantes só podem utilizar o transporte escolar o colete salva-vidas (Foto: Onofre Brito/Secom)

De fundamental importância para os estudantes ribeirinhos é o transporte que a SEE oferece, feita por três barcos, contratados a uma cooperativa, ao longo do Rio Liberdade. Nesta agenda foram entregues os coletes salva-vidas para a primeira embarcação e no início da próxima semana as outras duas receberão. Todos os alunos, obrigatoriamente, têm que colocar os coletes antes de iniciar a viagem.

“Gostei da atitude do coordenador em vir aqui. Sua fala, sua presença traz gosto para nós pais. Sinto gosto de colocar meu filho para estudar” afirmou o ribeirinho, José de Oliveira, pai de aluno.

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