O Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) beneficiou, somente no ano passado, 180 mil famílias brasileiras, entre agricultores familiares, quilombolas, pescadores, assentados da reforma agrária, moradores de comunidades ribeirinhas ou tradicionais, residentes no campo ou na floresta. A meta para 2015 é contemplar mais de 300 famílias no Acre.
Nesta semana, o gestor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Edegard de Deus, reuniu-se na administração do Parque Industrial de Cruzeiro do Sul com moradores do Complexo Estadual de Florestas do Rio Gregório. O encontro esclareceu dúvidas sobre o prazo de entrega das casas e levantou demandas frequentes da comunidade.
O programa, que está dividido em quatro fases, já contemplou 82 famílias na região. Cada unidade custa em média 30 mil reais para ser construída, mas os contemplados pagam o valor de mil reais, parcelado em três vezes. Cerca de mil famílias residem no Complexo de Floresta.
“Desde janeiro, nós estamos trabalhando para garantir a continuidade do Programa de Habitação Rural para os moradores da floresta e àqueles que residem no entorno do complexo. A reunião com os comunitários esclareceu algumas burocracias que precisam ser atendidas, para que o processo de recebimento das casas seja acelerado”, destacou Edegard de Deus.
Além das unidades habitacionais, a reunião discutiu a importância de intensificar a fiscalização na região, com o intuito de evitar a caça predatória de animais e o desmatamento ilegal.
Melhoria dos espaços comunitários
Segundo o secretário, as duas Unidades de Gestão Ambiental Integrada (Ugais) passarão por reforma. “Nós estamos construindo um plano de necessidades das Ugais para que possamos reestruturar estes ambientes, melhorando a comunicação e o transporte que atendem as comunidades”, ressaltou.
Outra Ugai será construída no trecho entre Feijó e Manuel Urbano. A expansão dos centros de atendimento aos comunitários busca oferecer mais qualidade de vida aos moradores das florestas públicas.