Programa de Compras Governamentais aquece indústrias de confecções do Acre

Confeccionista exibe fardamento militar feito por empresa acreana para secretário da Sedens (Foto: Assessoria Sedens)
Confeccionista exibe fardamento militar feito por empresa acreana para titular da Sedens (Foto: Assessoria Sedens)

O Programa de Compras Governamentais foi criado em 2012 pela Lei 2.548, como forma de incentivar o desenvolvimento das indústrias acreanas. Segundo a lei, a administração pública poderá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à aquisição de produtos fabricados por indústrias instaladas no Estado.

Com essa medida, o governo conseguiu injetar diretamente, somente nos setores de confecções e movelaria, nos últimos dois anos, cerca de R$ 15 milhões.

O último exemplo de sucesso, que mostra a grande vantagem desse Programa para a indústria acreana, ocorreu com o setor de confecções, que venceu uma licitação de quase R$ 1,1 milhão para fornecer fardamento para a Polícia Militar do Acre.

“Há mais de 10 anos trabalhando com confecções, nunca tivemos um ano tão bom para o nosso setor”, diz Maria Elisa de Almeida, proprietária de uma fábrica de confecções em Rio Branco. A empresa de Maria, juntamente com outro confeccionista acreano, ganhou uma licitação para fornecer uniformes e acessórios têxteis para a PM.

Costurando em casa, Alessandra ganha R$ 1,3 mil fazendo fardamento para a PM (Foto: Assessoria Sedens)
Costurando em casa, Alessandra ganha R$ 1,3 mil fazendo fardamento para a PM (Foto: Assessoria Sedens)

O titular da Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães, explica que a lei que instituiu o programa fortaleceu as indústrias e economia do Acre: “Agora, o dinheiro que o governo gasta em compras públicas fica aqui no Estado, fortalecendo nossa economia e gerando emprego para os acreanos”.

“Para dar conta da demanda, estou contratando 20 costureiras que fizeram curso de corte e costura pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ganharam máquinas de costura semi-industriais da Secretaria de Pequenos Negócios”, disse a confeccionista.

Alessandra Gomes, 29, é uma das beneficiárias do curso e da máquina de costura. Na sala de sua casa ela atende aos pedidos dos moradores do bairro. “Só assim consigo fazer um dinheirinho e ajudar nas despesas de casa. Mas agora, com a oportunidade de ajudar a fazer o fardamento dos militares, posso contribuir muito mais na renda da família”, comenta.

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