Profissionais de saúde participam de palestra sobre doença de Parkinson

Profissionais da área de saúde participaram de palestras que visam agilizar diagnóstico da doença (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Profissionais da área de saúde participaram de palestras que visam agilizar diagnóstico da doença (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

Em alusão ao Dia Internacional da Doença de Parkinson, a Associação Brasileira de Alzheimer e Doenças Similares (Abraz), em parceria com a gerência de Humanização do Idoso, do Hospital das Clínicas do Acre, realizou nesta segunda-feira, 11, palestras direcionadas aos profissionais da saúde e pacientes.

Participaram da atividade cerca de 20 profissionais, como farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, gerontologista e geriatras.

O palestrante foi o secretário do Departamento Científico de Transtorno de Movimento, da Academia Brasileira de Neurologia, Marcos Vinícius. O neurologista é mestre em medicina interna e especialista em transtornos de movimentos.

Segundo a presidente da Abraz e gerente de setor de humanização do Idoso, Maria Leitão Bessa, a palestra permite ao profissional adquirir mais conhecimento sobre a doença e seu processo. “O médico compreender esse processo permite um diagnóstico mais rápido desses pacientes”, destacou o gerente.

Parkinson e suas peculiaridades

Há três anos e meio Antônio de Oliveira foi diagnosticado com Parkinson (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)
Há três anos e meio, Antônio Luciano de Oliveira foi diagnosticado com Parkinson (Foto: Júnior Aguiar/Sesacre)

Antônio Luciano de Oliveira recebeu o diagnóstico de Parkinson há três anos e meio. Ele conta que os primeiros sintomas apareceram com pequenos tremores nas mãos e que não sabia que se tratava de Parkinson.

Hoje, aos 70 anos de idade, Oliveira já sente os sintomas mais avançados da doença. “Iniciei o tratamento com um medicamento, porém, me causava muito mal-estar. Então, parei de tomá-lo”, explicou.

A esposa, Lucimara de Oliveira, auxilia-o no dia a dia e relata que a doença avançou muito rápido. Por conta disso, Oliveira já está tomando um novo medicamento para controlar os tremores e faz fisioterapia.

“Devido às dores nas pernas e no corpo, ele quase não sai. Não sente vontade de ir à fisioterapia. Essa é uma das dificuldades de quem tem a doença. Nosso neto tem apenas onze anos, mas entende como é a doença e ajuda bastante. É sempre prestativo ao avô, e isso faz toda diferença”, conta Lucimara.

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