Professores participam de oficina de capacitação de educação ambiental

O projeto Protegendo Florestas capacita 107 professores de 97 escolas municipais de Feijó (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O projeto Protegendo Florestas capacita 107 professores de 97 escolas municipais de Feijó (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

De 10 a 12 de abril é realizada a sexta oficina do curso de formação continuada de educadores rurais do projeto Protegendo Florestas desenvolvido em Feijó. A ação é fruto de uma parceria entre o governo do Acre, WWF-Brasil, o canal de TV britânico Sky e Prefeitura de Feijó.

O objetivo é formar, por meio do curso que atinge 107 professores de 97 escolas rurais, multiplicadores de boas práticas ambientais que sensibilizem as gerações futuras quanto ao desenvolvimento baseado no uso racional dos recursos naturais.

O governo do Estado atua no projeto por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof). “Estamos trabalhando as cadeias produtivas florestais como a do açaí, manejo de lagos, com ênfase na produção do pirarucu, e produção de borracha, consolidando a formação de boas práticas ambientais”, destaca Adriano Alex, chefe da Divisão de Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis da Sema.

Bons exemplos de respeito ao meio ambiente

Adriano é um dos responsáveis pela oficina que capacita mais de 100 professores de Feijó (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Adriano é um dos responsáveis pela oficina que capacita mais de 100 professores de Feijó (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

No projeto já existem bons exemplos de produção rural aliada ao respeito aos recursos naturais. Marcos Monteiro é técnico em agroecologia e tem como área de atuação o Projeto de Assentamento Envira, onde alguns produtores rurais estão há quase oito anos sem usar o fogo no preparo do solo para a agricultura.

“É possível produzir em grande escala sem o uso do fogo. Essas oficinas são uma grande troca de experiência, onde também aprendemos muito com os produtores rurais”, afirma Marcos.

Os mais de 100 professores que recebem a capacitação retornam às suas comunidades e são os responsáveis pela multiplicação dos conteúdos. Missão que o educador Charles Silva, professor no Seringal Porto Rubinho, distante quatro dias de barco da cidade de Feijó, desenvolve com orgulho.

“A gente leva daqui o conhecimento pra ensinar a produzir mantendo a floresta em pé. A partir do momento que a gente leva isso para as crianças e coloca em prática, a natureza agradece”, enfatiza o educador.

Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof, participou da abertura da oficina. “Aqui estamos vivenciando como a educação pode ser importante para auxiliar os nossos produtores familiares a produzir com qualidade respeitando o meio ambiente”, disse.

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