Professor com deficiência auditiva cobra respeito e inclusão à sociedade

Reinoldo pede mais respeito à população (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Reinoldo pede mais respeito à população (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Com ajuda da intérprete de libras Dilaina Maria, o professor Reinoldo Mendonça, que é surdo e mudo, expressou como ele e centenas de outras pessoas com alguma deficiência se sentem em relação à sociedade.

“As pessoas não têm interesse em aprender a língua de sinais, por exemplo, ou não respeitam a vaga dos deficientes. Os prédios públicos precisam de mais acessibilidade. Falta respeito por esse público”, disse.

Nesta sexta-feira, 26, o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede) apresentou para a comunidade a cartilha que contém os itens da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, um momento de esperança para quem enfrenta tantas dificuldades. “É necessária a divulgação da lei para fomentar a questão do respeito e as estratégias de inclusão das pessoas com deficiências no convívio da sociedade, só assim poderemos viver dias melhores”, comentou Mendonça.

Segundo o censo do IBGE de 2010, no Acre, entre uma população de 732.793 habitantes, 165.823 declararam ter alguma deficiência. É para essas pessoas que a legislação pretende garantir condições de acesso à educação e saúde e estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

“O conselho vai intensificar ainda mais a fiscalização para garantir os direitos dessa parcela da sociedade. A Lei vai dar dignidade para a pessoa com deficiência”, afirmou Rosangela Melo, presidente do Conede.

No Acre 165 mil pessoas declararam ter algum tipo de deficiência (Foto: Diego Gurgel/Secom)
No Acre, 165 mil pessoas declararam ter algum tipo de deficiência (Foto: Diego Gurgel/Secom)

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