Produtores rurais de Bujari tomaram uma decisão. Querem tornar a criação de frangos a principal atividade produtiva da comunidade. Um primeiro passo já foi dado: a qualificação. Cerca de 15 pessoas foram capacitadas por meio de um curso de avicultura promovido pelo Programa Nacional de Acesso Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O outro passo, que é estabelecer parcerias, vem sendo dado em reuniões com a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) para o aumento da quantidade e da qualidade das aves criadas na região.
Algumas metas já estão estabelecidas entre governo e produtores. Uma delas é realizar um levantamento que mostre qual é o tamanho da produção de frangos, construção de mais galpões para a criação das aves e um estudo de mercado, pensando na comercialização dos animais.
Uma definição já existe. Os frangos criados serão do tipo caipirão em sistema de confinamento, que possuem um ciclo de 45 dias, de pinto até o ponto de abate.
Um dos produtores envolvidos é Francisco Cabral, que já cria aves. Ele afirma a intenção da comunidade em investir na avicultura. “Nós fizemos o curso e estamos capacitados para esse trabalho. O frango é viável e possui uma grande margem de lucro quem cria”.
Bujari tem abatedouro de frango
Além do aumento da produção, a intenção dos criadores é administrar o abatedouro de frango que existe no município.
Parte dos equipamentos já está disponível e o restante já se encontra em processo de licitação.
O objetivo é que os produtores possam se organizar de forma coletiva para coordenar todo o processo produtivo. A meta é de que até dezembro se inicie o trabalho, com uma expectativa de abate de 150 animais diariamente.
“Nós estamos aqui pensando em todo o sistema de produção. A cadeia produtiva tem que ser pensada desde o seu início até a hora de comercializar. Dessa forma, temos a certeza que a avicultura vai ajudar a melhorar a qualidade de vida desses produtores familiares”, explica Diogo Sobreira, diretor de produção da Seaprof.