Produção e IDM definem oferta de cursos para comunidades indígenas

Curso de piscicultura será ofertado para comunidades indígenas onde governo do Estado construiu açudes (Foto: Leônidas Badaró)
Curso de piscicultura será ofertado para comunidades indígenas onde governo do Estado construiu açudes (Foto: Leônidas Badaró)

Uma parceria da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e do Instituto Dom Moacyr (IDM) vai possibilitar a oferta de cursos na área de produção para comunidades indígenas de Feijó e de Tarauacá.

Representantes das duas instituições reuniram-se para discutir os próximos passos para a execução dos cursos, que são ações estratégicas integrantes do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre).

A ação atingirá 90 índios dos povos Katukina, Kaxinawá, Shanenawa e Yawanawá, de aldeias que ficam nos dois municípios. Serão cursos de meliponicultura – produção de mel por meio da criação de abelhas sem ferrão -, horticultura e piscicultura.

“Essa parceria é muito importante para esses indígenas. Vamos fazer a mobilização para convidarmos quem já tem alguma afinidade com o tema. No caso da piscicultura, por exemplo, vão ser representantes de terras indígenas onde o governo construiu açudes”, destaca Dinah Borges, chefe do setor de extensão indígena na Seaprof.

Reunião com representantes da Seaprof e IDM detalha a oferta de cursos para comunidades indígenas de Tarauacá e Feijó (Foto: Leônidas Badaró)
Reunião com representantes da Seaprof e IDM detalha a oferta de cursos para comunidades indígenas de Tarauacá e Feijó (Foto: Leônidas Badaró)

Na área da meliponicultura, serão escolhidos representantes de comunidades que já possuem alguma experiência na criação de abelhas. A intenção é distribuir, pelo menos, 10 colmeias para cada participante durante o curso.

“Tenho certeza de que é uma ótima oportunidade para o surgimento de novos criadores. O importante é que vai aumentar a produção, tanto para a segurança alimentar como para a venda do excedente”, afirma Edna Costa, coordenadora da cadeia produtiva do mel na Seaprof.

Os cursos devem ser realizados na Terra Indígena Colônia 27 de Tarauacá e estão previstos para o mês de junho.

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