Produção de café avança no estado

Gersi de Souza já consegue visualizar o lucro que terá com a colheita (Foto: Angela Perez/Secom)
Gersi de Souza já consegue visualizar o lucro que terá com a colheita (Foto: Angela Peres/Secom)

A cafeicultura no Acre não para de crescer. Desde 2013, a partir de uma iniciativa da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), o governo distribuiu mudas de café para agricultores de Acrelândia, Manoel Urbano, Sena Madureira, Bujari, Capixaba e Brasileia.

O programa, agora sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap), entregou, até o momento, mais de 200 mil mudas do grão e nesta semana entregará mais 30 mil para os produtores de Acrelândia.

Gersi de Souza, morador do Ramal Campo Novo, é um dos beneficiados da última distribuição de mudas que ocorreu no município. Ele e mais 43 produtores da Associação Apararucanã receberam 1.700 unidades do grão para o plantio, e agora, um ano depois, Gersi já consegue visualizar o lucro que terá com a colheita. “Tenho aqui um hectare de café plantado e daqui a um ano, poderei colher os grãos. O esperado é que dê 700 latas, que venderei por dez reais cada”, explica.

Governo parceiro

Mudas de café são consorciadas com plantios de banana (Foto: Angela Perez/Secom)
Mudas de café são consorciadas com plantio de banana (Foto: Angela Peres/Secom)

As mudas disponibilizadas pelo governo são conefas, adaptadas para a região amazônica, do tipo que cresce precocemente e causa a aceleração da colheita. Conforme explica o coordenador do programa, Rômulo Brando. “O investimento que o governo propôs para esses produtores vai além da distribuição do produto. É fornecido também o preparo da terra para a plantação e a assistência técnica”, ressalta.

Uma das vantagens do café é que ele pode ser consorciado, o que significa que o grão pode dividir a mesma lavoura com plantações de banana, mamão, entre outros. As mudas utilizadas são de dois viveiros de Rio Branco e um de Rondônia, e elas são mantidas com a origem genética da semente, o que permite a boa qualidade do produto.

Atualmente, 25 sacas por hectare são produzidas pelos agricultores contemplados, e a meta é que se alcance 100 sacas. Além disso, é esperado que até 2018 sejam produzidas o equivalente a 75% de sementes para suprir o estado, para que assim, a produção interna seja a prioridade.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter