Governo utiliza produção agrícola para ajudar na recuperação de jovens em conflito com a lei

Adolescentes (Foto: Angela Peres/Secom)
Adolescentes irão aprender a cultivar hortaliças (Foto: Angela Peres/Secom)

Uma das estratégias usadas para conseguir recuperar um adolescente que cometeu algum delito e está em um centro de recuperação é oportunizar trabalho para, por meio dessa ocupação, devolver e reintegrar esse jovem ao convívio social.

Pensando nisso, o governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e do Instituto Socioeducativo (ISE), viabilizou parceria para beneficiar jovens que estão nos centros socioeducativos em Rio Branco e também no interior do estado.

A intenção é usar os espaços desses centros para o desenvolvimento de atividades produtivas de horticultura, criação de aves e suínos e produção de mudas frutíferas.

Parceria entre Seaprof e ISE vai beneficiar 120 produtores de dois centros socioeducativos em Rio Branco (Foto: Leônidas Badaró)
Parceria entre Seaprof e ISE vai beneficiar 120 produtores de dois centros socioeducativos em Rio Branco (Foto: Leônidas Badaró)

O resultado do trabalho, além de ajudar na recuperação dos adolescentes, vai melhorar a alimentação dos internos, e o excedente será comercializado para ajudar nas despesas de cada unidade.

O ISE administra quatro centros socioeducativos na capital e outros três no interior – Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul.

“Esse trabalho vai se somar às atividades que já desenvolvemos dentro dos centros socioeducativos. Temos a certeza de que vamos, com essa parceria, impactar de forma positiva na vida desses jovens”, avalia Rafael Almeida, diretor do ISE.

Projeto piloto vai atender 120 jovens

A parceria entre as instituições de governo se inicia em um projeto piloto nos centros socioeducativos Aquiry e Acre, localizados em Rio Branco, e deve atingir 120 jovens das duas unidades.

Técnicos da Seaprof já estiveram nos centros conhecendo as áreas de terra e já fazendo um levantamento de quais as cadeias produtivas que mais se adequam à realidade de cada local.

O próximo passo da parceria é iniciar a capacitação dos jovens que vão trabalhar nas atividades produtivas.

“A principal importância é oportunizar trabalho a esses jovens que em algum momento de suas vidas cometeram um deslize. O futuro dessa garotada passa por ter uma ocupação, para que saiam desses centros completamente recuperados”, destaca Glenilson Figueiredo, da Seaprof.

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