Primeiro trimestre apresenta redução de casos de malária

Agentes de endemia realizam coleta de sangue para exame (Foto: Arquivo/Secom)
Agentes de endemia realizam coleta de sangue para exame (Foto: Arquivo/Secom)

Durante o primeiro trimestre de 2015, foram registrados 5.019  casos de malária no Acre. Em igual período de 2014, foram 7.865 casos da doença, o que representa uma redução de 36,18%, de acordo com dados da Vigilância em Saúde Estadual.

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Thayna Holanda, a maior concentração da doença está em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, com 93% dos casos.

“Essa é a região prioritária para os trabalhos de controle da doença e onde são intensificadas as ações de combate como a distribuição dos mosquiteiros impregnados, a busca ativa diferenciada, por meio dos agentes de endemias e a ampliação da oferta do diagnóstico da malária”, explicou Thayna.

A gerente também destaca que o estado vem mantendo nos últimos anos uma média de 80% de casos que são tratados em até 48 horas do início dos primeiros sintomas. “O Ministério da Saúde estabelece como meta que 70% dos casos devem ser tratados nesse período e o Acre vem ultrapassando essa meta”, destacou Thayna Holanda.

Dia Mundial de Combate à Malária

Instituído em 2007, o Dia Mundial de Combate à Malária, 25 de abril, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença além de mobilizar ações para reduzir a imensa carga social e econômica que representa.

O papel da população é fundamental para que as estratégias de combate à doença, promovidas pelo governo do Estado, tenham bons resultados. Uma das formas de contribuir com o controle da malária é permitir a entrada dos agentes nas residências e seguir as orientações quanto ao uso correto dos mosquiteiros impregnados de inseticida.

Outras formas de prevenção é evitar as proximidades de rios, matas, açudes e igarapés – que são o habitat natural de mosquitos transmissores da malária – em horários que o inseto se alimenta (entre 5 e 7 horas ou entre 18 e 21 horas).

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