Presos mais três acusados da morte de Magaivo

Agentes penitenciários tiveram prisão decretada nesta terça-feira

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Três agentes acusados de term participado do crime foram presos nesta terça (Foto: Pedro Paulo/Assessoria da PC-AC)

Em cumprimento a mandados de prisão da Justiça, policiais civis da 4ª Regional (Tucumã), prenderam nesta terça-feira, 16, os agentes penitenciários Joel Góes, 35; Leilson Florêncio Gomes, 33; e Rosinaldo de Lima Alves, de 27 anos. Ambos tiveram a prisão decretada pela juíza Denise Bonfim, da 2ª Vara Criminal e foram presos em casa.

Os agentes penitenciários são acusados de envolvimento no assassinato de Magaivo Batista de Souza, 22, cujo corpo foi encontrado numa cela do presídio Antonio Amaro Alves, na tarde de 31 de dezembro de 2009. Ele havia confessado ter violentado e assassinado, na noite de Natal, uma enteada de dois anos na comunidade Trincheira, na zona rural de Sena Madureira, a 144 quilômetros de Rio Branco.

Ameaçado de morte pelos detentos do presídio estadual Evaristo de Moraes, Magaivo foi transferido por ordem da Justiça para o presídio da capital, onde foi encontrado morto. Os agentes, Daniel Júlio Ferreira da Mota, Ronney Christian Jerônimo Batista e Arthur de Jesus Nascimento da Silva, do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), já haviam sido presos acusados de tortura e assassinato do preso.

De acordo com a polícia, os três agentes penitenciários teriam planejado a violência mediante o uso de cassetete, o que causou lesões cerebrais (traumatismo craniano encefálico) que causaram a morte de Magaivo. A investigação foi presidida pelo delegado José Barbosa de Moraes, que descobriu o envolvimento dos demais acusados presos nesta terça.

"Nós abominamos a tortura. Neste caso, a tortura evoluiu para um óbito, mas o Estado agiu rápido", assinalou o secretário interino da Polícia Civil, André Luis Monteiro. As investigações foram acompanhadas pelo secretário de Direitos Humanos Henrique Corinto, desde quando o inquérito foi instaurado.

O delegado José Barbosa de Moraes, que presidiu as investigações, quando instaurou o inquérito pediu a prisão dos envolvidos Daniel Júlio, Ronney Christian e Arthur de Jesus. Na conclusão do inquérito representou e a juíza Denise Bonfim decretou as prisões de Joel Borges, Leilson Florêncio e Rosinaldo Alves.

Ao falar para jornalistas no final da tarde desta terça-feira, o secretário interino da PC ressaltou que toda a investigação ocorreu embasada em provas cientificas. José Barsao acrescentou que o conjunto probatório dos laudos periciais, do local do crime e dos demais meios possibilitaram a Justiça deferir as representações de prisão.

 

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