Nesta quinta-feira, 29, o diretor-presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Felismar Mesquita, expôs à comunidade acadêmica o painel: “A política do Estado do Acre no controle dos efluentes domésticos”.
O evento, organizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), tem como tema este ano: “Contaminantes Ambientais e Implicações à Saúde na Amazônia Ocidental” e aborda, em sua 12ª edição, assuntos como: “Contaminantes ambientais, resíduos sólidos e suas implicações à saúde”.
Durante a palestra, Mesquita expôs os dados referentes aos avanços do esgotamento sanitário na capital e as propostas para o interior do Acre. “Nós temos 421 quilômetros de rede coletora de esgoto, por enquanto duas ETEs [Estação de Tratamento de Esgoto] funcionando – uma com capacidade para 30 e outra para 125 mil habitantes -, além de sistemas individuais de conjuntos habitacionais [fossas filtro e ETEs compactas]”, afirmou.
Hoje, a cobertura da rede de coleta de esgoto em Rio Branco é de 53,75%. Porém, até o momento, pouco mais de 30% está interligada. “Temos que alcançar 70% da população urbana de Rio Branco, e o governo do Estado estabeleceu como meta atingir esse índice até o fim de 2014. Para isso, encontram-se em execução obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário da capital, com mais 180 quilômetros de rede coletora de esgoto, duplicação da ETE Conquista e conclusão da ETE Redenção”, garantiu Felismar Mesquita.
Interior do Acre
Nos municípios do interior do Estado, quatro já possuem garantidos recursos para projetos de saneamento integrado. São eles: Porto Valter, Marechal Thaumaturgo, Jordão e Santa Rosa do Purus. Desses, por enquanto, apenas Santa Rosa não possui ordem de serviço.
Os projetos de infraestrutura incluem tratamento de água, esgotamento sanitário, drenagem, aterro sanitário e pavimentação.