Portadores da síndrome de Down são assistidos por serviços da Sesacre

dom_bosco_crianca_sindrome_dawn_19_03_2015_angela_peres (6)
Adriele recebe atendimento no Dom Bosco (Foto: Angela Peres/Secom)

O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, entrou no calendário oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) graças à iniciativa do Brasil. A síndrome de Down, também chamada de trissomia 21, não é uma doença e sim uma condição genética provocada pelo cromossomo extra que aparece no par 21. Condição que pode ocorrer em humanos e em alguns animais mamíferos.

Mesmo com campanhas de conscientização, as famílias de portadores da síndrome ainda enfrentam grandes dificuldades, muitas vezes por medo ou falta de informação.

O Centro de Reabilitação atende 58 alunos com serviços de saúde ofertados pela Sesacre (Foto: Angela Peres/Secom)
O Centro de Reabilitação atende 58 alunos com serviços de saúde ofertados pela Sesacre (Foto: Angela Peres/Secom)

Rosa Moreira, moradora do polo Benfica, descobriu que sua filha Adriele tinha síndrome de down, quando a criança tinha um ano e meio de idade. “Não saber o que estava acontecendo com a minha filha foi algo que me deixou assustada no começo, porque eu não sabia do que se tratava. Não sabia se ela poderia andar, falar. Foi uma barreira a falta de informação”, conta a mãe.

Hoje, com dez anos, Adriele recebe atendimento com fonoaudiólogo uma vez por semana no Centro de Reabilitação Dom Bosco, onde a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) oferta assistência aos pacientes com Down. Rosa diz enfrentar barreiras, como o preconceito de pessoas que não são capazes de entender as limitações e o cuidado que uma criança com a síndrome necessita.

A equipe do Dom Bosco é formada por oito fisioterapeutas, três fonoaudiólogos e três terapeutas. Atualmente, estão matriculados 28 alunos entre zero e quatro anos, e 30 alunos acima dos quatro anos de idade, sendo assistidos até os 15 anos.

No Acre, a escola Dom Bosco é responsável pelo acompanhamento e tratamento das crianças com Down. Ela atende ainda crianças de outros estados, como Amazonas e Rondônia, e também de países como Peru e Bolívia.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter