Policiais Penais passam por treinamento de 60 dias em Curso de Operações Penitenciárias Especiais.

Iniciado no dia 26 de abril,  o 1° Curso de Operações Penitenciárias Especiais (COPE) vem treinando 11 policiais penais do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). A preparação está sendo realizada por meio da Divisão de Ensino do Servidor Penitenciário, em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça e Segurança (Sejusp).

O curso terá duração de 60 dias e iniciou com 22 profissionais, restando apenas 10. Foto: José Caminha/Secom

Com duração de 60 dias, o treinamento começou com 22 aprovados em um rigoroso processo seletivo de caráter eliminatório, com fases que foram de testes de aptidão física à avaliações médicas e investigação social. No decorrer desses 24 dias de curso, 11 optaram pela desistência e os outros 11, dentre eles uma mulher, seguem recebendo instruções.

“Queremos dar qualificação profissional e especializada aos nossos profissionais que atuam diariamente dentro do sistema. Eles precisam estar sempre bem treinados e preparados para eventuais situações de crise que possam encontrar dentro das unidades. É um curso árduo, não é fácil e precisa de inteira dedicação”, explica o presidente do instituto, Glauber Feitosa.

O treinamento foi de combate a incêndios nesta quinta-feira, 19. Foto: José Caminha/Secom

Nesta quinta-feira, 19, os policiais penais receberam instruções de combate a incêndios, com a ajuda de profissionais do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC). O exército Brasileiro também já deu sua contribuição, ofertando estágios de adaptação em selva. A partir da próxima semana, os policiais devem receber treinamento com instrutores vindos dos estados de Goiás, Santa Catarina e São Paulo.

Das três mulheres que se inscreveram para participar da seleção, Willianete Josias, de 42 anos, foi a única mulher apta a participar do curso. Mãe de dois filhos e com 14 anos de profissão, ela revela servir de inspiração, não só para mulheres, mas para os próprios colegas de trabalho que a tratam no mesmo pé de igualdade e de respeito.

“Recebo o mesmo tratamento e treinamento dado aos homens, não há diferença só porque sou mulher. Tem sido uma experiência única, gratificante e tenho recebido grande aprendizado. Todos os colegas me respeitam e até me tratam igual, me veem como fonte de inspiração, como símbolo de garra e persistência. Estou aqui pra mostrar que mulher também é capaz e espero poder chegar até o fim do curso”, frisou.

Willianete tem 14 anos de profissão e faz parte do curso. Foto: José Caminha/Secom

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