Policiais comunitários recebem instruções sobre armas não letais

Equipamento imobiliza pessoas por meio de pulsos elétricos (Foto: Pedro Paulo)
Equipamento imobiliza pessoas por meio de pulsos elétricos (Foto: Pedro Paulo)

Policiais civis e militares da Secretaria Adjunta de Integração Social da Segurança Pública receberam nesta sexta-feira, 20, treinamento de como usar corretamente as armas não letais taser e spark. A qualificação foi realizada na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Acre (PMAC), em Rio Branco.

A Segurança Pública busca manter a política de capacitação continuada, sendo esta uma orientação do governo do Estado. O órgão esclarece, ainda, que arma não letal, bem como as letais, exigem aperfeiçoamento contínuo do agente público no manuseio.

O instrutor do Bope, soldado L. Aguiar, ao falar sobre taser e spark, ressaltou que o pulso elétrico se origina em um gerador com processador digital que controla a intensidade, mantendo a carga dentro dos parâmetros não letais. “Em média, depois do contato, a emissão do pulso dura, aproximadamente, cinco segundos, e a carga é de 50 mil volts, causando uma forte contração muscular na vítima”, explicou.

Crack, é Possível Vencer

Os policiais que passaram pela qualificação desta sexta-feira atuam no programa Crack, É Possível Vencer do governo federal. No estado, o programa é articulado pela Segurança Pública, sob a coordenação do tenente José Soares.

“O uso das armas de imobilização é importante, haja vista que será necessário lidar com pessoas que estão sob influência de drogas. Isso vai garantir a segurança de quem ajuda e de quem precisa do tratamento”, disse Soares.

Integram a equipe que atua no combate às drogas e suas consequências, policiais militares e civis, bombeiros e agentes da área psicossocial que buscam diagnosticar pessoas em situação de dependência química.

Segundo Soares, os policiais envolvidos na capacitação irão atuar inicialmente na região central, Segundo Distrito e Baixada da Sobral, em Rio Branco. O oficial lembra que a capacitação está compreendida em várias ações, que iniciaram com treinamento para os serviços de videomonitoramento, que funciona a partir da base móvel instalada em um micro-ônibus.

“Em cada batalhão, haverá um grupo de policiais da unidade que vai dar suporte ao corpo técnico do Programa Crack, é Possível Vencer”, destacou o tenente.

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