A Polícia Militar do Acre (PMAC) realizou, na manhã desta sexta-feira, 12, mais uma formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A solenidade, que seguiu todos os protocolos sanitários vigentes em virtude da Covid-19, aconteceu no colégio Meta, em Rio Branco, e formou três turmas do 5⁰ ano, totalizando 60 crianças da unidade de ensino.
Esta é a 13ª formatura do Programa realizada em 2021 para estudantes de colégios particulares, uma vez que as escolas públicas somente agora retomaram as atividades presenciais. Neste ano, cerca de 5 mil alunos do fundamental já passaram pelo Proerd, mas a estimativa é de que até dezembro este número chegue aos 6 mil.
O programa, que já formou no Acre cerca de 180 mil estudantes desde sua implantação, em 1999, foi pensado originalmente para as escolas públicas, no entanto, durante a pandemia, a Polícia Militar do Acre decidiu atender as várias solicitações do setor privado. O tenente-coronel Rodrigo Heitor, coordenador de Polícia Comunitária, explica que o recesso das escolas públicas abriu espaço para esse atendimento, que tem se tornado gratificante.
“Nós tivemos um retorno muito positivo nas escolas, da direção e dos pais. Os próprios alunos ficaram muito felizes com a inserção do Proerd na sua grade curricular. Hoje também trouxemos três turmas dos novos alunos soldados da PMAC para acompanhar essa atividade, como parte da disciplina de Polícia Comunitária, para que eles possam ver na prática as atividades que são desenvolvidas nessa área”, pontuou.
Neste sábado, 13, será realizada mais uma formatura do Programa, desta vez no colégio Sigma, que marcará a formação de mais 36 alunos do fundamental.
Exemplo em casa
Dentre as crianças formadas nessa edição do Proerd, o pequeno Asafe de Paula Pontes, de 11 anos, estava duplamente feliz. Sua mãe, Aniele Silva de Paula Ferreira, de 28 anos, acompanhou a solenidade de formatura com o orgulho de quem, há quase 20 anos, passou pela mesma experiência. Os ensinamentos que obteve dos policiais durante a infância, ela garante terem sido fundamentais na forma como hoje educa seu filho.
“Eu tinha mais ou menos 10 ou 11 anos de idade, e trago isso como determinante na forma como encarei minha vida e como quero criar meu filho. Foi através do Proerd que entendi e aprendi como e porque deveria me manter longe das drogas. Hoje estou muito feliz, vendo meu filho seguir o mesmo caminho que trilhei, sabendo que isso terá um impacto muito positivo na formação do seu caráter”, destacou.
Durante a solenidade, Aniele encontrou seu antigo instrutor do Programa, o sargento Antônio Souza, que ainda faz parte da equipe de instrutores e já participou da formação de centenas de crianças no Estado.