O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) divulgou neste domingo, 24, o balanço do trabalho realizado de janeiro a março deste ano. Ao todo, foram 19.576 procedimentos, entre os mais diversos tipos de perícias criminais e serviços de identificação.
O Instituto Médico-Legal (IML), por exemplo, em 90 dias realizou 2.234 atendimentos, entre exames de corpo de delito, de conjunção carnal, cadavérico, psiquiatria forense e Seguro DPVAT. Já o Instituto de Análise Forense (IAF) realizou 614 testes de química, toxicologia e biologia forenses, além de exames pré-DNA.
No Instituto de Criminalística (IC), foram atendidas 1.309 solicitações de perícias de trânsito, crimes contra o patrimônio, incêndios, análise balística, documentoscopia [verificação da autenticidade de documentos], identificação veicular, merceologia [avaliação do valor de bens], informática forense e crimes ambientais.
“As perícias são realizadas em diversas situações – por exemplo, em casos de crimes contra a vida, o patrimônio e ocorrências de trânsito, além de trabalhos que são analisados em laboratórios, como a microcomparação balística e a informática forense. Há também análise em vestígios biológicos e entorpecentes”, observou o diretor-geral do DPTC, Halley Villas Boas.
Cidadania e identificação
Outra função do DPTC é a emissão dos Registros Gerais (RGs) e a identificação de todas as pessoas nascidas no Acre.
Esse trabalho é centralizado no Instituto de Identificação Raimundo Hermínio de Melo, que, além disso, realiza perícias papiloscópicas [coletas de digitais] de criminosos ou pessoas encontradas sem vida e sem documentação alguma na cena do crime.
Ao todo, a Identificação realizou 15.419 procedimentos, entre emissão de RGs, retratos-falados, perícias papiloscópicas e laudos, identificação de presos, análises de prontuários e antecedentes criminais.
“Nossos profissionais têm o que há de mais moderno em termos de equipamentos para resposta célere às demandas. Temos um laboratório de análise que possibilita atender de pronto nossas demandas e, com isso, obtermos resultados positivos na elucidação de crimes, o que nos coloca em patamares de uma das polícias que mais elucida crimes no Brasil”, finalizou o secretário de Estado de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.