Objetivo é aumentar a segurança nas operações policiais
A Secretaria Estadual de Segurança Pública está realizando em Cruzeiro do Sul um treinamento de tiro para policiais civis. O curso, inédito na região, foi iniciado na segunda-feira e vai até sexta-feira, num total de 40 horas aula, incluindo a parte teórica e prática. Cada um dos 20 policiais participantes tem uma cota de 90 tiros e aprende a manusear a escopeta calibre 12, o revolver calibre 38, pistola e metralhadora ponto 40. Segundo o instrutor de tiro da Polícia Civil, Marcondes da Silva, o curso visa aprimorar o policial, capacitá-lo de uma forma mais correta na utilização da arma de fogo tendo em vista o tiro defensivo para que possa proteger a si próprio e também proteger a sociedade.
"A população ganha porque vai ter ao seu lado um profissional altamente capacitado quando precisar usar sua arma de maneira defensiva", avaliou Marcondes.
O curso já aconteceu em Brasileia, Plácido de Castro, Xapuri e Rio Branco e deverá ser levado a todos os municípios. Em Cruzeiro do Sul, além dos policiais, dois juízes e dois promotores também estão participando do treinamento para defesa pessoal. Marcondes informou ainda que em breve a Polícia Civil passará a utilizar armas não letais como a pistola Taser e haverá treinamento específico em relação a esta nova arma defensiva.
Tiro defensivo
O agente de Polícia Civil José Antônio Gomes, participante do curso, comentou que sua classe estava precisando deste treinamento há algum tempo. "A gente sabe que na nossa profissão é preciso sempre estar se reciclando, aprendendo mais porque é uma profissão perigosa e exige que o policial esteja sempre bem preparado para qualquer situação. Nunca se sabe onde ou quando encontraremos uma situação perigosa e este curso de tiro nos deixa preparados para as eventualidades. Nós aprendemos o tiro defensivo e o tiro tático. No trabalho nas ruas utilizamos o tiro defensivo para defender a população, visando sempre a preservação da vida tanto do infrator quanto do policial. Nosso objetivo não é matar e sim impedir o crime", relatou.